24 dezembro 2006
03 dezembro 2006
O verdadeiro Pintor
O criador da obra deu-lhe o nome "mulheres". As interpretações são pessoais, visto que, cada um retira da pintura particularidades que só nele despertam emoções, consequentemente qualquer interpretação é sempre correcta (mesmo a do cmatos), as sensações ainda são livres (para já, mas podem vir a ser taxadas).
Quem pintou esta obra? é a questão que ainda paira no ar, eu e sete cientistas já o sabemos á muito tempo (antes de o homem pegar no pincel), posso revelar o seguinte: é muito mais activo do que eu na blogosfera, agora já tem mais algumas pinturas e posso revelar que todos o conhecem, fica a foto para facilitar, com uns truquesitos para dificultar.
PS - O JL não larga o Brasil, tem cuidado Vanda já os vi começar por menos.
22 novembro 2006
"Fazes pinturas no ar..."
Um pintor deixou-me ver uma das suas primeiras obras (penso que até é a primeira) e eu não pude deixar de a apresentar a todos os visitantes desta casa.
Só escrevi pintor para ele não se babar, porque no primeiro texto tinha escrito “Um grande pintor cujo nome…” , mas como eu cortei o texto vocês vão ter que adivinhar quem é (ou pelo menos mandar uns palpites) e ao tirar o “grande” remeti-o para a categoria de qualquer artista antes ser reconhecido pelo publico.
Eu até sei o título da obra, mas vou esperar que os meus amigos lhe dêem um titulo de uma única palavra (estão caras) e deixem uma pequena (ou grande) descrição do que desperta em cada um esta pintura, por vezes os olhos dos outros destapam surpresas escondidas em recantos que nem o autor conhece.
Só escrevi pintor para ele não se babar, porque no primeiro texto tinha escrito “Um grande pintor cujo nome…” , mas como eu cortei o texto vocês vão ter que adivinhar quem é (ou pelo menos mandar uns palpites) e ao tirar o “grande” remeti-o para a categoria de qualquer artista antes ser reconhecido pelo publico.
Eu até sei o título da obra, mas vou esperar que os meus amigos lhe dêem um titulo de uma única palavra (estão caras) e deixem uma pequena (ou grande) descrição do que desperta em cada um esta pintura, por vezes os olhos dos outros destapam surpresas escondidas em recantos que nem o autor conhece.
17 novembro 2006
Acabou o desemprego!
Como prometido o Governo da nossa pátria vai diminuir drasticamente o desemprego, a formula é muito simples e esteve sempre á vista de todos, mesmo dos mais cegos. Pelo que eu tenho lido, assim que seja publicada a nova lei todo e qualquer trabalhador que receba uma justa indemnização pelo trabalho que desempenhou deixa de ter direito a ser desempregado e ao consequente subsídio de desemprego. Portanto o subsídio de desemprego vai ser só para alguns que vivem gravitando de emprego em emprego á espera que os seus contratos não sejam renovados para poderem ter umas férias prolongadas (eu conheço alguns assim) ou para quem seja despedido com justa causa, porque penso que quem trabalhar condignamente tem direito a sair do seu emprego com uma justa indemnização, mas, há sempre um mas, os nossos políticos são muito invejosos ou será a sociedade e se alguém consegue ganhar algum dinheiro numa situação trágica, como é o desemprego, essas aves de rapina vêm logo sacar-lhe as entranhas.
Portanto meus amigos, a partir do próximo ano vamos ter menos desempregados mas muito mais gente sem emprego.
07 novembro 2006
A tristeza de Lucrécia…
O frio rachava pelas goteiras, encolhida, com as pernas encostadas ao peito, ouviu o relógio da igreja gritar para a noite que eram cinco da madrugada. Que triste coincidência, o Sr. Prior tinha vindo, mais uma vez, servir-se do seu corpo para satisfazer as tentações da carne, pobre espírito. Quanto mais espezinhava e gritava – não! – mais prazer parecia dar àquela alma de diabo, nesse momentos maldizia a mãe por não ter feito um desmancho quando estava grávida dela, não a devia ter trazido ao mundo para isto, não a matou de uma vez enquanto nada sentia e castigou-a com este corpo putrefeito que agora fede àquilo a que alguns chamam amor.
Sempre que é violada deixa o maltrapilho sozinho no quarto como quem se masturba na solidão e o seu espírito vagueia por amores que nunca vai encontrar, porque não existem, mas ela nesses momentos também não, quando satisfeito o sacro (demoniaco) homem grita – Foi a tua mãe que mandou, tens que obedecer á sua ultima vontade, não te esqueças que fui eu quem a encaminhou para o céu através da oração, não queiras que ela arda no inferno por ter feito dois abortos e ter tentado o mesmo em ti.
Sempre que é violada deixa o maltrapilho sozinho no quarto como quem se masturba na solidão e o seu espírito vagueia por amores que nunca vai encontrar, porque não existem, mas ela nesses momentos também não, quando satisfeito o sacro (demoniaco) homem grita – Foi a tua mãe que mandou, tens que obedecer á sua ultima vontade, não te esqueças que fui eu quem a encaminhou para o céu através da oração, não queiras que ela arda no inferno por ter feito dois abortos e ter tentado o mesmo em ti.
A chuva purifica o corpo mas não há nada que lave a alma.
- Lucrécia, minha linda que te aconteceu rapariga?
- Nada, dona Purificação, nada… - com os olhos postos no chão.
- Está com a cara de quem não dormiu nada e com esses olhos tão tristes, anima-te rapariga tu és muito bonita para andares por aí assim como quem anda com o mundo ás costas.
- Tenho que lhe perguntar uma coisa… mas tenho tanto medo!
- Logo vi que havia marosca, desembucha rapariga, sabes muito bem que podes confiar em mim!
- Não tenho… mais ninguém… a quem recorrer…
- Vá lá! Não tenhas medo sou toda ouvidos.
- Tou grávida e tenho que fazer um aborto, esta criança não pode vir ao mundo!
- Porra rapariga, podias ter dito logo, quem foi o bastardo? Já falas-te com ele?
- Não posso dizer a ninguém…
- Pronto não digas, mas como sabes houve três referendos á lei do aborto, no fundo foi até o sim ganhar, eu não concordo que mates a vida que tens dentro de ti, mas se esse é o teu desejo é só dirigires-te ao teu médico de família…
- Isso é só para os ricos que antes gastavam o dinheiro nas clínicas de Espanha…
- Não minha querida, eu vejo mal por causa das malditas cataratas, mas se quiser ser operada na privada tenho que pagar do meu bolso, mas para tu abortares o estado paga tudo na clínica.
- Sim, sim na teoria é, mas na prática só aceitam quem querem, os sem condições para alimentar mais uma boca não se podem dar a esse luxo, para nos ou utilizamos o citotec ou vem mais um desgraçado ao mundo!
- Quem venha! Que eu não te posso permitir que o mates como a tua mãe te queria fazer a ti…
- Antes o tivesse feito…
- Nem o penses quanto mais dize-lo, ainda hoje vais viver para minha casa, amanhã vamos fornicar o filho da mãe que abusou de ti, ele que se ponha fino que sou capaz de lhe arrancar o apetrecho…
Dona Purificação agarrou na mão de Lucrécia e em silencio seguiram para o terço das sete, começou a chover a cântaros, Lucrécia não entrou, deixou-se ficar plantada á porta da Igreja com a esperança de que as lágrimas do céu lhe lavassem a alma e as entranhas, mas ao fim de vinte cinco anos já a pequeno aborto estava a sair da faculdade para ajudar a mãe na gestão do seu império de chinelos de dedos, construído com a ajuda de um marido de sonhos que a ajudou a criar mais quatro filhos. Ah! a dona Purificação essa não existia a Lucrécia esteve a falar com uma amiga imaginária ou seria com o seu próprio filho ainda no ventre disfarçado de mulher… o que nos faz a natureza para contrariar a morte….
02 novembro 2006
Dois dedos iguais
Em Guimarães de Tavares vive o António Anjinho, que segundo o próprio (recebeu essa informação divina transmitida pela padroeira de Portugal) nunca vai morrer porque tem dois dedos iguais – e quem tem dois dedos iguais (na mesma mão) nunca morre.
O António tem uma coisa muito boa, como é considerado retardado nunca teve que trabalhar muito, nem na lavoura para a qual só era necessário força bruta.
Antes do 25 de Abril de 1974 podia dizer mal dos governantes porque era louco e ninguém lhe ligava, agora os mais sãos da tola (não eu) já o podem fazer porque somos livres... e também porque ninguém liga.
12 outubro 2006
Voltemos á serena calma dos dias
O objectivo deste pequeno blogg é apenas a divulgação da minha modesta opinião sobre assuntos positivos da vida. Inclui-se nesses assuntos positivos os livros e a música, desde que sejam interessantes. Ora, os dois posts sobre o “Enxofre” e “A dança da morte” estão fora do contexto de tudo o que eu quero para esta pequena casa. A quem os comentou as minhas desculpas, mas o meu maquiavélico plano é destruir estas duas manchas.
Relativamente ao tradutor, Mário Dias Correia, já li muitos livros por ele traduzidos – “Fortaleza Digital”, “Anjos e Demónios”, "O código Da Vinci", "Uma vida inacabada", "O Livro Negro da América" (estes foram os poucos que fui espreitar á contra capa, mas por ventura deve haver muitos mais abandonados nas minhas prateleiras) – e todos apresentam grande qualidade. Quantos aos dois visados nos posts a abater prometo voltar a folheá-los mas só vou escrever os pontos positivos - Para começar aprendi o que é uma cacatua.
Relativamente ao tradutor, Mário Dias Correia, já li muitos livros por ele traduzidos – “Fortaleza Digital”, “Anjos e Demónios”, "O código Da Vinci", "Uma vida inacabada", "O Livro Negro da América" (estes foram os poucos que fui espreitar á contra capa, mas por ventura deve haver muitos mais abandonados nas minhas prateleiras) – e todos apresentam grande qualidade. Quantos aos dois visados nos posts a abater prometo voltar a folheá-los mas só vou escrever os pontos positivos - Para começar aprendi o que é uma cacatua.
09 outubro 2006
O “Espeta e deixa”
No sábado passado tive que alombar com uns belos poceiros cheios de uvas. A vindima esteve marcada para o anterior, eu até tinha um casamento, mas o São Pedro, com algumas cunhas dos meus irmãos, mandou tal carga de água que a coisa teve que deitar adiante. Fiquei todo partido, também porque não admiti rodilhas ao ombro – isso é para as mulheres.
A casta que se vê nesta imagem deve ter um nome técnico que eu desconheço, na minha aldeia a população chama-lhe “espeta e deixa” – porque são umas uvas saborosa quando se comem sem trincar e deitando logo a casca fora.
Espero que ao menos o vinho deste ano seja muito bom porque o meu pai deu-se ao trabalho de não enviar tudo para a cooperativa (que paga quando calha) e fizemos um lagar de boa pinga – Não levou “espeta e deixa”.
O ti António da Vinha Morta e a esposa do Rui das Botas (que tem uns borregos muito bons) são as personagens do primeiro retrato, já a vindimarmos o fim do Prado.
27 setembro 2006
Feijão assado no forno
Depois de várias tentativas falhadas de fazer este belo pitéu em minha casa, resolvi tirar o rabinho da cama antes da alvorada e fui ajudar dois velhos amigos a elaborar o petisco. Às 08 horas já o Rochinha (o careca de barba) andava atarefado a meter lenha no forno, eu e o velho Oliveira (o de chapeu) só nos apresentámos ao serviço por volta das 08h30.
Lavámos as mãos (eu achava que dava sabor mas o Oliveira é um doente da higiene) e como o tacho era para 15 comilões (beberrões) tive que descascar 10 cebolas e uns 20 dentes de alho. Depois de tudo picadinho e lavado mistura-se com o feijão (Catarino - grande e amanteigado) que está de molho há mais de 15 horas. Com a carne, diz-me o velho Oliveira - "O segredo está em deixa-la cortada e metida em sal durante três dias devendo depois ser bem demolhada no dia anterior, e não te esqueças que tem que ter um pedaço de rabo e orelha para dar sabor".
Depois de tudo misturado é acrescentado o presunto em cubos e a chouriça cortada (em grandes pedaços), mais uma mistura, meio litro de azeite e toca a atestar com água até tapar os feijões.
O forno deve estar branco de tanto calor, então o assador entra lá e só de pode abrir a porta ao fim de uma hora para ver se precisa de mais água (sempre fria).
Três horas depois e após alguns petanços entre os meus dois velhos - tal e qual os Marretas sempre a resmungar um com o outro - "não aqueceste bem o forno", "tem água a mais", "é ultima vez que aqui venho" etc. - está tudo pronto para se deliciar.
Desta vez chovia como Deus a dava mas nem assim conseguimos rapar a travessa, quanto ao vinho, não se pode dizer o mesmo, talvez devido a um fenómeno metrológico chamado evaporação, os garrafões foram desaparecendo uns atrás dos outros (ainda por cima fui eu quem levou o vinho).
Muito Obrigado Oliveira pela aula (por esta e por muitas mais)!
Muito Obrigado Rochinha pela barraca que nos acoita!
28 junho 2006
A tv-kaka é gatuna... eu tambem!
Tenho andado a lutar contra os piratas da TV-Cabo e da Cabovisão, que sem me informarem, conforme o contrato, resolveram cortar-me o sinal do M6 e da RTL durante os jogos do Mundial. A minha opção vai ser mandar cortar na minha conta o débito deles no fim do mês, depois quero ver se eles me conseguem provar que o serviço que contratei com eles não está danificado ou incompleto. Eu, nem sabia que tinha tais canais no pack que me venderam, mas eles sabiam e, desde há muito que sabiam, que estes iam transmitir os jogos todos, não custava nada terem-me informado com um mês de antecedência que a partir do dia x aqueles canais deixavam de transmitir (algumas horas), e eu decidia se queria pagar um canal que emite um sinal preto com uma mensagem estranha sobre direitos de transmissão ou não.
…. tenho uma antena e podia vira-la para o Astra e aprender alemão. Felizmente tenho visto a bola e em português. Força tugas…. Vamos ganhar sábado.
Contras os bretões marchar! Marchar!
26 maio 2006
16 maio 2006
LIVING WITH WAR - o novo album do jovem Neil Young
Para ouvir o Neil Yung carregar aqui'
Este jovem que a 12 de Novembro faz 61 anos de idade ainda me consegue surpreender.
Ouvi com atenção o seu último álbum de originais (Living with War), tenho que dar a mão á palmatória e concordar com o José Sócrates, este homem não se pode reformar aos 65 anos. Ainda faz música jovial e cheia de energia.
Recorre muito aos coros mas as musicas são autênticos hinos, gritando contra todas as guerras do mundo(as orelhas do Bush aquecem). Podemos sentir o suave vento das pradarias americanas e a força bruta da guitarra dos cavalos loucos.
Deixo aqui a lista de todos os seus álbuns originais:
09 maio 2006
A FILHA DO POLACO
Se alguém souber do paradeiro de um livro chamado “A Filha do Polaco” do escritor António de Campos Junior, agradeço a informação. Eu e um dos sete cientista meus amigos; uma ave rara (Corvus corax) original de Vale de Remígio, onde á muitos séculos Lúcios Cornélios drenou as águas paradas de um lago criando espaço para o seu ninho. Mas adiante, o dito anda á muitos anos á procura do livro que conta as aventuras de um soldado polaco em terras lusas (Mortágua) no tempo das invasões francesas. Eu só consegui a capa e o resumo.
Um abraço e boa semana
06 maio 2006
Massive Attack - Live with me
Click here to watch 'Massive-Attack-89'
Já que estou numa semana de música, deixo por aqui um vídeo dos Massive Attack, que foram sem duvida uma das melhores evoluções no contexto musical dos últimos anos. Depois pararam ou pelo menos ficaram mais moles. Apesar de tudo marcaram sempre pela diferença e trouxeram uma lufada de criatividade a um mundo do sempre igual, a girar em volta dos mesmos conceitos.
Este vídeo, como tanto outros deles, está magnifico, ou sou eu que gosto…
Boa Semana.
PS – Já agora, veio para a rua uma compilação com um dvd e um duplo cd com os melhores temas dos moços de Bristol, vale a pena, eu que sou maluco comprei o original.
Já que estou numa semana de música, deixo por aqui um vídeo dos Massive Attack, que foram sem duvida uma das melhores evoluções no contexto musical dos últimos anos. Depois pararam ou pelo menos ficaram mais moles. Apesar de tudo marcaram sempre pela diferença e trouxeram uma lufada de criatividade a um mundo do sempre igual, a girar em volta dos mesmos conceitos.
Este vídeo, como tanto outros deles, está magnifico, ou sou eu que gosto…
Boa Semana.
PS – Já agora, veio para a rua uma compilação com um dvd e um duplo cd com os melhores temas dos moços de Bristol, vale a pena, eu que sou maluco comprei o original.
03 maio 2006
Dois novos albuns - Pearl Jam e Gomez (How We Operate)
How We Operate o novo cd de originais dos Gomez é o primeiro para a ATO. È um álbum calminho recheado de boas musicas muito bem feitas quer no aspecto lírico quer melódico. A crítica considera-o muito bom, dá-lhe 4.5 estrelas numa escala de 1 a 5, eu, considero-o demasiado morto, dou-lhe 3 estrelas pois esperava mais destes rapazes. Atenção, não tem nada a ver com os GNR do post abaixo, aqui a musica prevalece e eu, se calhar, não estou com estado de espírito para coisas calmas. Por isso tenho andado a escutar em altos berro o novo dos Pearl Jam e olhem que 15 anos após o Ten e após alguma “perdição” (não quero dizer mau), voltaram ao som que sempre os caracterizou. Desde já um obrigado ao Eddie Vedder e demais companheiros.
Para ficarem com água na boca fica uma dos Gomez, amanhã meto Pearl Jam.
28 abril 2006
Fortaleza Digital - O primeiro Livro de Dan Brown já está na nosso lingua.
Já fiz um post sobre o Dan Brawn, mas a edição em português de “Fortaleza Digital” não me podia passar ao lado.
A história já foi resumida aqui, assim como a minha modesta opinião acerca do escritor.
Qualquer livro escrito por Dan Brown dava um bom filme de acção, quando se começa a ler não se consegue parar e quando pensamos já ter o enigma solucionado aparece sempre o inesperado para nos baralhar.
Por agora fico a aguardar o novo livro, porque o próximo a ser editado já é da sua lavra pós Código Da Vinci e segundo os rumores o professor Robert Langdon vai continuar a ser o herói.
Mas para já vamos contentar-nos com o filme do Código a sair no próximo mês e JL não acredito que foi por isso que os evangelhos de Judas apareceram, sabes, as vendas que nos põe são menos perigosas que o coirato assado que te bate nos olhos depois de o esticares agarrado aos dentes como uma borracha, mas isso são outros contos que nos fazem piscar os olhos.
A história já foi resumida aqui, assim como a minha modesta opinião acerca do escritor.
Qualquer livro escrito por Dan Brown dava um bom filme de acção, quando se começa a ler não se consegue parar e quando pensamos já ter o enigma solucionado aparece sempre o inesperado para nos baralhar.
Por agora fico a aguardar o novo livro, porque o próximo a ser editado já é da sua lavra pós Código Da Vinci e segundo os rumores o professor Robert Langdon vai continuar a ser o herói.
Mas para já vamos contentar-nos com o filme do Código a sair no próximo mês e JL não acredito que foi por isso que os evangelhos de Judas apareceram, sabes, as vendas que nos põe são menos perigosas que o coirato assado que te bate nos olhos depois de o esticares agarrado aos dentes como uma borracha, mas isso são outros contos que nos fazem piscar os olhos.
23 abril 2006
GNR Repisados
Comprei o CD GNR Revistados. Sou um adepto de música portuguesa e acho que o Rui Reininho é dos melhores poetas da nossa actualidade musical.
Fiquei desapontado e arrependido de não ter ido à mula fazer o respectivo download porque sempre o poderia apagar, assim vou ter que o oferecer a alguém quem não seja apreciador de boa música. Das grandes e boas músicas dos GNR pouco fica e até a poesia do Reininho é machadada sem piedade.
Eu não gostei, mas deve haver quem goste.
16 abril 2006
Enquanto Salazar Dormia…
Vivam as férias da Páscoa, no meio do descanso aproveitei para pôr alguma leitura em dia.
Aferrolhei-me com alguns livros junto a uma piscina numa casa sossegada no meio do Alentejo, mas este livro do escritor Domingos Amaral é das melhores histórias que absorvi nos últimos anos.
Somos atirados para o ano de 1941 e enquanto a Europa é destruída pela guerra Portugal é, aparentemente, o oásis (já na época) para os refugiados. Salazar não querendo tomar nenhum partido na guerra (parece actual) manda fechar os olhos intermitentemente á sua policia (PVDE) criando um campo de batalha entre espiões Ingleses e Alemães na nossa pacata nação, para quem pensa que Portugal não fez parte da II Guerra é de leitura obrigatória.
É uma história recheada de factos reais contados por uma personagem imaginária, Jack Gil, filho de pai inglês e de mãe portuguesa, que nos vai arrastando para dentro da “belle époque” da Lisboa dos anos 40.
Jack Gil regressa a Lisboa já com oitenta e muitos anos para assistir ao casamento do neto. Este retorno a Lisboa após tantos anos aviva-lhe as recordações dos amores, das aventuras e desventuras que lhe marcaram a alma enquanto o ditador dormia.
È um livro grande que se lê em dois dias porque é cativante e prende-nos da primeira á ultima página. Nas próximas férias sou bem capaz de o voltar a ler é que já estou com saudades do velho Jack.
Já me esquecia de referir que Domingos Amaral é o director da revista Maxmen e já nos brindou com mais três livros que eu ainda não li, a saber:
Amor á Primeira Vista - 1998
Os Fanáticos do Sushi – 2000
Os cavaleiros de São João Baptista - 2004
Aferrolhei-me com alguns livros junto a uma piscina numa casa sossegada no meio do Alentejo, mas este livro do escritor Domingos Amaral é das melhores histórias que absorvi nos últimos anos.
Somos atirados para o ano de 1941 e enquanto a Europa é destruída pela guerra Portugal é, aparentemente, o oásis (já na época) para os refugiados. Salazar não querendo tomar nenhum partido na guerra (parece actual) manda fechar os olhos intermitentemente á sua policia (PVDE) criando um campo de batalha entre espiões Ingleses e Alemães na nossa pacata nação, para quem pensa que Portugal não fez parte da II Guerra é de leitura obrigatória.
É uma história recheada de factos reais contados por uma personagem imaginária, Jack Gil, filho de pai inglês e de mãe portuguesa, que nos vai arrastando para dentro da “belle époque” da Lisboa dos anos 40.
Jack Gil regressa a Lisboa já com oitenta e muitos anos para assistir ao casamento do neto. Este retorno a Lisboa após tantos anos aviva-lhe as recordações dos amores, das aventuras e desventuras que lhe marcaram a alma enquanto o ditador dormia.
È um livro grande que se lê em dois dias porque é cativante e prende-nos da primeira á ultima página. Nas próximas férias sou bem capaz de o voltar a ler é que já estou com saudades do velho Jack.
Já me esquecia de referir que Domingos Amaral é o director da revista Maxmen e já nos brindou com mais três livros que eu ainda não li, a saber:
Amor á Primeira Vista - 1998
Os Fanáticos do Sushi – 2000
Os cavaleiros de São João Baptista - 2004
07 abril 2006
05 abril 2006
A mentira que nos salva
Ouvi com atenção as notícias lançadas na comunicação social sobre o que vai acontecer aos criminosos que não respeitam os direitos de autor e continuam a retirar da Internet musicas e filmes.
Fiquem satisfeito por saber que finalmente vão ser enviadas cartas a esses criminosos para ou pagarem já os direitos daquilo que usurparam ou multa até 5000€, que não podem pagar em prestações (a Eva só cometeu o pecado original e fez com que todas as mulheres pagassem com sangue – em prestações mensais) os mais teimosos malham com os costados na cadeia.
Não é preciso provar nada, basta os donos das editoras – os santos que gastam um euros a fabricar um cd e o vendem por uns míseros vinte e dois – acharem que tem net e que o ip está sempre ligado á mula, se é um mau rapaz que de longe consegue emular o ip de outrem não importa, ou prova que está inocente ou recebe a carta.
Ocorreu-me, na casa de banho (a eles também), que se devia aproveitar a ideia e a policia judiciaria deveria começar a enviar cartas aos ladrões, carteiristas, deputados, donos das editoras e outros gatunos para se entregarem livremente ou então… mas a policia judiciaria não tem dinheiro nem para selos.
Fiquem satisfeito por saber que finalmente vão ser enviadas cartas a esses criminosos para ou pagarem já os direitos daquilo que usurparam ou multa até 5000€, que não podem pagar em prestações (a Eva só cometeu o pecado original e fez com que todas as mulheres pagassem com sangue – em prestações mensais) os mais teimosos malham com os costados na cadeia.
Não é preciso provar nada, basta os donos das editoras – os santos que gastam um euros a fabricar um cd e o vendem por uns míseros vinte e dois – acharem que tem net e que o ip está sempre ligado á mula, se é um mau rapaz que de longe consegue emular o ip de outrem não importa, ou prova que está inocente ou recebe a carta.
Ocorreu-me, na casa de banho (a eles também), que se devia aproveitar a ideia e a policia judiciaria deveria começar a enviar cartas aos ladrões, carteiristas, deputados, donos das editoras e outros gatunos para se entregarem livremente ou então… mas a policia judiciaria não tem dinheiro nem para selos.
01 abril 2006
A minha lista dos 20 “melhores” filmes de sempre:
Desafio proposto á muito muito tempo pelo Terreiro e lembrado agora pelo looking4good, daqui parte para o Alex já que amanhã não janta:
East of Eden - 1955 (Ellia Kazan)
The Guns of Navarone - 1961 (J. Lee Thompson) Blue Velvet - 1986 (David Linch)
Modern Times - 1936 (Charles Chaplin)
The Deer Hunter - 1978 (Michael Cimino)
Citizen Kane - 1941 (Orson Welles)
Raiders of the Lost Ark - 1981 (Steven Spielberg)
The Bridge on The River Kway - 1957 (David Lean)
Unforgiven - 1992 (Clint Eastwood)
O Pianista - 2002 (Roman Polanski)
La vita è bella (Life is beautiful) - 1997 (Roberto Benigni)
One Flew Over The Cuckoo's Nest - 1975 (Milos Forman)
Nuovo Cinema Paradiso - 1988 (Giuseppe Tornatore)
Eyes Wide Shut - 1999 (Stanley Kubrick)
2001: A Space Odyssey - 1968 (Stanley Kubrick)
Apocalipse Now - 1979 (Francis Ford Coppola)
City of Angels (Cidade dos Anjos) - 1998 (Brad Silberling)
The Schindler's List (A Lista de Schindler) - 1993 (Steven Spielberg)
Matrix – 1999 (Andy Wachowski e Larry Wachowski)
A Laranja Mecânica – 1971 (Stanley Kubrick)
East of Eden - 1955 (Ellia Kazan)
The Guns of Navarone - 1961 (J. Lee Thompson) Blue Velvet - 1986 (David Linch)
Modern Times - 1936 (Charles Chaplin)
The Deer Hunter - 1978 (Michael Cimino)
Citizen Kane - 1941 (Orson Welles)
Raiders of the Lost Ark - 1981 (Steven Spielberg)
The Bridge on The River Kway - 1957 (David Lean)
Unforgiven - 1992 (Clint Eastwood)
O Pianista - 2002 (Roman Polanski)
La vita è bella (Life is beautiful) - 1997 (Roberto Benigni)
One Flew Over The Cuckoo's Nest - 1975 (Milos Forman)
Nuovo Cinema Paradiso - 1988 (Giuseppe Tornatore)
Eyes Wide Shut - 1999 (Stanley Kubrick)
2001: A Space Odyssey - 1968 (Stanley Kubrick)
Apocalipse Now - 1979 (Francis Ford Coppola)
City of Angels (Cidade dos Anjos) - 1998 (Brad Silberling)
The Schindler's List (A Lista de Schindler) - 1993 (Steven Spielberg)
Matrix – 1999 (Andy Wachowski e Larry Wachowski)
A Laranja Mecânica – 1971 (Stanley Kubrick)
looking4good said... Houve aqui um desviozinho ao desafio... mas está bem. O desafio original não era saber quais os 20 filmes que cada autor de um blog escolhia como os melhores, mas sim escolher os melhores 20 filmes da blogosfera como um todo. E como fazer isso? Passando a lista, sim senhor de uma pessoa para outra mas em que cada uma apenas podia eliminar dois filmes da lista recebida e adicionar dois dos seus preferidos. Ou seja depois de passar por umas 20, 50, 100 mãos a lista não é de ninguém e é de todos porque contribuiram para ela! A lista também não se cingia aos filmes portugueses. Mas é claro que estas regras não se podem impôr. Assim como está ... o objectivo termina... a não ser que queira rever a sua posição! O que como mentor original da ideia ficaria especialmente grato.
26 março 2006
Vamos lá contar garfos…
Então no próximo sábado, 01 de Abril de 2006, dar-se-á pela primeira vez, na nossa zona, o encontro para repasto e amena cavaqueira entre bloggistas corajosos e/ou disponíveis.
Para que fique escrito em letras graníticas, estes magníficos manjares vão ser repetidos, com a diferença que depois de sábado terão que nos pedir muito para revelar onde e como podem entrar no próximo, vai ser como uma espécie de secreta do Zé Sócrates para fora dos olhos do ciberespaço com línguas viperinas bater e debater o que sabemos e o que pensamos que sabíamos…
Vejamos quem já se chegou á frente:
GreenSky
TSFM
Terreiro
Zel
North
JL
Azurara
Fornense
Para que fique escrito em letras graníticas, estes magníficos manjares vão ser repetidos, com a diferença que depois de sábado terão que nos pedir muito para revelar onde e como podem entrar no próximo, vai ser como uma espécie de secreta do Zé Sócrates para fora dos olhos do ciberespaço com línguas viperinas bater e debater o que sabemos e o que pensamos que sabíamos…
Vejamos quem já se chegou á frente:
GreenSky
TSFM
Terreiro
Zel
North
JL
Azurara
Fornense
Peixinha_porto (só vi agora, obrigado JL )
missixty2000
Ainda em Dúvida ou com respostas vagas…
BlueShell
Alex
Mafarrico
Eduardo Leal
semcantigas
M
Spartakus
Ainda em Dúvida ou com respostas vagas…
BlueShell
Alex
Mafarrico
Eduardo Leal
semcantigas
M
Spartakus
M e Spartakus, chãs de Tavares é na saída a seguir á de Mangualde vindo na IP5 na direcção Viseu ->Guarda
21 março 2006
O Jogo do "Parrolo"
Já sei que vou ter um amigo de 37 anos, especialista em demopsicologia á 45 anos que me vai cair em cima, mas pronto cá vai.
O jogo do “parrolo” só deve existir na minha aldeia, Guimarães de Tavares, é muito parecido com o jogo da malha mas em vez das chapas de ferro utilizam-se bolas de madeira.
Quem fazia boas bolas era o “tí Mudo que Deus-Tem”, bem redondas e nem muito pesadas nem demasiado leves. A melhor madeira para fazer bolas de “Parrolo” é a da figueira, mas não pode estar verde se não racha.
Quanto ás regras, jogam duas equipas, de dois ou três elementos cada, que colocam os “parrolos” (dois pau eguais aos do jogo da malha de 50/60 cms) á distancia que entenderem.
De cada vez que se consegue deitar abaixo o “parrolo” com a bola somam-se dois pontos, a bola que ficar mais próxima do pau soma um ponto, há quem “chinque” o “parrolo” e deixe a bola no x onde este se coloca – deixou a bola na cama, a outra equipa só pode tentar deitar abaixo o pau e deixar a bola também na cama, porque os três pontos já cantam do outro lado. Aos dez pontos a equipa que está a perder pode mudar um dos “parrolo” para onde lhe apetecer.
Quem chegar primeiro aos vinte pontos tem direito a uma rodada de borla.
17 março 2006
Os direitos do autor
Esta história passou-se mesmo e se houver ficção parecida com este trecho de realidade é mera coincidência.
O dia despertava e como que maquinalmente as almas abandonavam os corpos e obrigavam-nos a deslocar-se para os empregos.
Num canto da esplanada, com umas peúgas brancas a espreitar entre os sapatos e as calças zangadas com estes, um homem, dos seus quarenta anos, observava com ar de felino, o carro dos cachorros quentes, estacionado junto á calçada. Quem passava nem reparava em tal personagem mas ele era mesmo isso discreto e eficaz.
Para que conste todos o chamam Ramalho mas o seu nome verdadeiro é António Bernardo da Silva Ramos.
José Bonifácio nunca lhe puxou para estudar, agora com trinta e cinco anos, como diz o povo, torce a orelha mas já não deita sangue. Vá lá herdou do tio afastado aquele carrinho de cachorros com o qual se sustenta.
Ás 10h46 em ponto ligou o rádio a pilhas que trazia pendurado no carro dos cachorros quentes, com uns atacadores já gastos. Como que impulsionado por uma mola invisível Ramos saltou do seu canto na direcção de Bonifácio.
- Bons dias! Senhor vendedor – com um gesto suave apresentou a sua identificação de fiscal da SPA – Pode amostrar-me a licencita que lhe aufere o direito de passar música em publico.
- Desculpe mas não entendi? – Respondeu o Bonifácio enquanto corava como um tomate - A licença de vendas está aqui na carteira, essa que disse desconheço.
- O senhor não sabe que para passar música em publico tem que pagar?
- Desconheço, mas se é por isso desligo já a telefonia. – Estica a mão e desliga o rádio.
- Pois, mas agora já é tarde, vai ter que levar com a bucha, desta vez vai pagar 250€ e da próxima é a dobrar.
- Direitos de autor o c… - saca de uma beretta que tinha escondida na bota, Ramalho ao ver o cano da arma tão próximo do nariz, saltou para traz e correu como um autentico Carlos Lopes paro o mais longe que as pernas lhe permitiram.
Ainda esbaforido deu consigo no meio de um campo verde, ao longe ouviu alguem a assobiar uma musica que lhe pareceu conhecida, claro é do Marco Paulo - pensou - Só telefonei para dizer, naa naaa naaa, é mais ou menos isso .
Rastejou ao longo da ribeira e de um salto apareceu á frente de um pastor que apascentava as suas ovelhas - Ó homem, você pregou-me cá um susto que me ia deixando gago.
- Pois é, pois é – foi-se limpando e ao mesmo tempo dizia – o meu amigo tem consigo a licença passada pela Sociedade Portuguesa de Autores para poder trautear essas músicas do grande Marco Paulo? – Ficou a aguardar uma resposta, como o pastor estava boquiaberto continuou – fica o meu amigo a saber que para animar o seu gado com música que o senhor não escreveu tem que pagar os direitos a quem teve o trabalho…
- Espere lá! Estava aqui a pensar mas olhe que as modas que o João Simão canta são quase todas covers e esta até é daquele moço que é cego…o Stevie Wonder.
- É Esteves Ondas e faz couves faz! Não apresente o papel que eu mostro-lhe já como elas mordem...
- Ainda bem que o refere, mas por obsequio quer ir embora ou atiço-lhe os cães?
- Chamou-me o quê? Obsequio? Isso é o senhor e a sua família.
- Nietzsche ataca! – Gritou para um enorme cão da serra.
Ó pernas para que vos quero… ainda hoje se procura este fiscal da SPA e dão-se alvíssaras a quem souber do seu paradeiro, é que ainda há comissões para ele receber.
O dia despertava e como que maquinalmente as almas abandonavam os corpos e obrigavam-nos a deslocar-se para os empregos.
Num canto da esplanada, com umas peúgas brancas a espreitar entre os sapatos e as calças zangadas com estes, um homem, dos seus quarenta anos, observava com ar de felino, o carro dos cachorros quentes, estacionado junto á calçada. Quem passava nem reparava em tal personagem mas ele era mesmo isso discreto e eficaz.
Para que conste todos o chamam Ramalho mas o seu nome verdadeiro é António Bernardo da Silva Ramos.
José Bonifácio nunca lhe puxou para estudar, agora com trinta e cinco anos, como diz o povo, torce a orelha mas já não deita sangue. Vá lá herdou do tio afastado aquele carrinho de cachorros com o qual se sustenta.
Ás 10h46 em ponto ligou o rádio a pilhas que trazia pendurado no carro dos cachorros quentes, com uns atacadores já gastos. Como que impulsionado por uma mola invisível Ramos saltou do seu canto na direcção de Bonifácio.
- Bons dias! Senhor vendedor – com um gesto suave apresentou a sua identificação de fiscal da SPA – Pode amostrar-me a licencita que lhe aufere o direito de passar música em publico.
- Desculpe mas não entendi? – Respondeu o Bonifácio enquanto corava como um tomate - A licença de vendas está aqui na carteira, essa que disse desconheço.
- O senhor não sabe que para passar música em publico tem que pagar?
- Desconheço, mas se é por isso desligo já a telefonia. – Estica a mão e desliga o rádio.
- Pois, mas agora já é tarde, vai ter que levar com a bucha, desta vez vai pagar 250€ e da próxima é a dobrar.
- Direitos de autor o c… - saca de uma beretta que tinha escondida na bota, Ramalho ao ver o cano da arma tão próximo do nariz, saltou para traz e correu como um autentico Carlos Lopes paro o mais longe que as pernas lhe permitiram.
Ainda esbaforido deu consigo no meio de um campo verde, ao longe ouviu alguem a assobiar uma musica que lhe pareceu conhecida, claro é do Marco Paulo - pensou - Só telefonei para dizer, naa naaa naaa, é mais ou menos isso .
Rastejou ao longo da ribeira e de um salto apareceu á frente de um pastor que apascentava as suas ovelhas - Ó homem, você pregou-me cá um susto que me ia deixando gago.
- Pois é, pois é – foi-se limpando e ao mesmo tempo dizia – o meu amigo tem consigo a licença passada pela Sociedade Portuguesa de Autores para poder trautear essas músicas do grande Marco Paulo? – Ficou a aguardar uma resposta, como o pastor estava boquiaberto continuou – fica o meu amigo a saber que para animar o seu gado com música que o senhor não escreveu tem que pagar os direitos a quem teve o trabalho…
- Espere lá! Estava aqui a pensar mas olhe que as modas que o João Simão canta são quase todas covers e esta até é daquele moço que é cego…o Stevie Wonder.
- É Esteves Ondas e faz couves faz! Não apresente o papel que eu mostro-lhe já como elas mordem...
- Ainda bem que o refere, mas por obsequio quer ir embora ou atiço-lhe os cães?
- Chamou-me o quê? Obsequio? Isso é o senhor e a sua família.
- Nietzsche ataca! – Gritou para um enorme cão da serra.
Ó pernas para que vos quero… ainda hoje se procura este fiscal da SPA e dão-se alvíssaras a quem souber do seu paradeiro, é que ainda há comissões para ele receber.
15 março 2006
A NAIFA - 3 MINUTOS ANTES DE A MARÉ ENCHER
Porque o North focou estes moços aqui fica um pouco do novo trabalho da NAIFA que tem o titulo de um livro de Valter Hugo Mãe. O álbum é a continuidade Canções Subterrâneas, uma sonoridade de faduncho associada ás novas tecnologias.
O projecto da banda caminha no fio da naifa (em inglês knife) arrastando-nos os ouvidos para as tabernas do fado vadio e deixando-nos cair na cave da música electrónica.
Os copos de vinho da tasca são agora vodka e "gim vomito" mas a musica permanece lá, basta que nos deixemos arrastar pela maré e descobrimos um disco profundo e com grande qualidade, quem se esforçar por ficar á superfície, dá umas braçadas para a margem e com uma navalhada separa o fado do electro, deixando afogar o disco como uma aberração da natureza, que deu uma mistura impossível de entrar em ouvidos filtrados pelo intelecto superior mas congelado a novas incursões.
Só vejo uma solução para se gostar, deixar a maré encher as colunas da aparelhagem e afogar-se lentamente no som...
(em vez de som sempre podemos tapar os ouvidos com gim introduzido per os – “o grupo de controlo”)
O projecto da banda caminha no fio da naifa (em inglês knife) arrastando-nos os ouvidos para as tabernas do fado vadio e deixando-nos cair na cave da música electrónica.
Os copos de vinho da tasca são agora vodka e "gim vomito" mas a musica permanece lá, basta que nos deixemos arrastar pela maré e descobrimos um disco profundo e com grande qualidade, quem se esforçar por ficar á superfície, dá umas braçadas para a margem e com uma navalhada separa o fado do electro, deixando afogar o disco como uma aberração da natureza, que deu uma mistura impossível de entrar em ouvidos filtrados pelo intelecto superior mas congelado a novas incursões.
Só vejo uma solução para se gostar, deixar a maré encher as colunas da aparelhagem e afogar-se lentamente no som...
(em vez de som sempre podemos tapar os ouvidos com gim introduzido per os – “o grupo de controlo”)
09 março 2006
Gotan Project - O tango ainda tem novidades
Estive a ouvir com agrado o novo álbum dos Gotan Project que está preste a sair para a rua. Os rapazes que se inspiraram no tango para criar uma musica forte, disciplinada, aliada aos ritmos electrónicos da dança moderna não deixaram os créditos de revolucionários da musica moderna em mãos alheias e a espera, para mim, valei a pena, pois este novo trabalho também está com muita qualidade e bom gosto.
O novo álbum chama-se “lunático” e mantêm a alma do tango argentino associada ao som que electrizou muita gente desde que começou a despertar em 2001.
O grupo é constituído pelos mesmos elementos de nacionalidades diferentes, podemos mesmo chamar-lhes uma “multinacionalidade”:
Philippe Cohen-Solal, francês e dedicado ao house music.
Christoph H. Mueller, suíço e mestre das electrónicas sofisticadas
Eduardo Makaroff, argentino, guitarrista a viver cá pela Europa á cerca de 10 anos.
A mistura destes senhores deu um som novo chamada por muitos como cibertango.
Deixo uma amostra do novo álbum para irem escutando
E não se esqueçam da jantarada no dia 01 de Abril
O novo álbum chama-se “lunático” e mantêm a alma do tango argentino associada ao som que electrizou muita gente desde que começou a despertar em 2001.
O grupo é constituído pelos mesmos elementos de nacionalidades diferentes, podemos mesmo chamar-lhes uma “multinacionalidade”:
Philippe Cohen-Solal, francês e dedicado ao house music.
Christoph H. Mueller, suíço e mestre das electrónicas sofisticadas
Eduardo Makaroff, argentino, guitarrista a viver cá pela Europa á cerca de 10 anos.
A mistura destes senhores deu um som novo chamada por muitos como cibertango.
Deixo uma amostra do novo álbum para irem escutando
E não se esqueçam da jantarada no dia 01 de Abril
02 março 2006
Já que ninguém se chega á frente avancei eu
Uma vez que Mangualde já tem muita gente ligada através da Bloggosfera, resolvi lançar mais um desafio comestível, para conhecermos as caras por trás dos secret names e trocar algumas impressões também ao nível da oratória.
Dia 01 de Abril, não é mentira é Sábado, pelas 19h00, mais coisa menos coisa, uma grande jantarada no restaurante Bom Sucesso – Chãs de Tavares.
A sugestão para a ementa é Rojões com umas batatas aferventadas acompanhadas de uns belos trêplos ou grelos, e enchidos regionais. De entradas umas petisqueiras e um bom tinto (o tinto entra e continua até á saída) e de saída um karaoke e um caldo verde (em honra a o GreenSky).
Estão todos convidados, para que se possam deliciar com este belo manjar basta desembolsar a módica quantia de 7€ (no dia) e deixar aqui o nome.
O nome é devolvido com o papo cheio a nota não.
Vá cheguem-se á frente...
Está toda a gente convidada, quer sejam do SUL quer sejam do NORTE!
28 fevereiro 2006
Um desafio para os meus amigos...
26 fevereiro 2006
Mengele de Gerald L. Posner e John Ware
Megele foi o médico do regime de Hitler, principal mentor das experiências com Judeus para tentar encontrar a raça humana pura e superior. Ele pensava que cientificamente era possível criar homens cada vez mais puros na espécie e de uma superior raça. Numa altura em que se fala cada mais de clonagem e experiências com a vida esta é uma obra imprescindível.
Mengele, que nunca foi apanhado, era, em Auschwitz, o principal responsável pela selecção de quem morria gazeado e quem seria cobaia para a evolução da ciência.
O médico cientista morreu no Brasil com 68 anos, ainda hoje há muitos fanáticos da teoria que ele e o Adolfo viviam no Brasil.
O livro contem testemunhos de familiares de vítimas e escritos do próprio Mengele, assim como algumas fotografias inéditas.
Um bom livro para o JL aprender com a história.
21 fevereiro 2006
Fanfare Ciocarlia
E porque o prometido é devido.
Gili Garabdi é o nome do último álbum da Fanfare Ciocarlia. Não tenho muita informação sobre a fanfarra, mas sei (eu e sete cientistas) que se consideram a mais rápida do mundo, é constituída por onze elementos (imaginem-nos todos a comer no baile da Abrunhosa) que se encontram de vez em quando para tocarem juntos.
Em termos discográficos tem os seguintes álbuns de originais:
Radio Pascani – 1999
Baro Biao: World Wide Wedding – 2000
Iag Bari – 2001
Gili Garabdi – 2005
Gosto deste estilo de música cigana de influência tradicional romena e turca. Neste último álbum fazem uma incursão pelo jazz e pelo blues que vale a pena ouvir, deixo aqui um tema escolhido aleatoriamente para poderem desfrutar.
Ps - O tema aleatoriamente e de forma democrática escolhido por mim é uma interpretação de CARAVAN do grande mestre do Jazz Duke Ellington em co-autoria com Juan Tizol.
19 fevereiro 2006
Cá estou eu a aturar o amigo coxo...
Fui desafiado pelo Terreiro, só agora vi, pois o meu amigo coloca dois e três posts por dia, então vou-te responder ao desafio dos "Quatros" ….
Quatro empregos que já tive na vida:
1. Agricultor
3. Pedreiro-cimenteiro-trolha
3. Mineiro na Empresa Nacional de Urânio
4. Vendedor de remedios
Quatro filmes que posso ver vezes sem conta
1. Garganta Funda
2. As aparições de Fátima
3. Fight Club (só para chatear uns amigos)
4. O leão da Estrela
Quatro sítios onde vivi (sempre em casas)
1. Guimarães de Tavares
2. Urgeiriça
3. Abrunhosa do Mato
4. Mangualde
Quatro séries televisivas que não perco
1. House
2. Futurama
3. Donas de Casa Desesperadas
4. FICHEIROS SECRETOS
Quatro sítios onde estive de férias
1. Na praia
2. Na serra
3. No campo
4. Na tenda
Quatro dos meus pratos preferidos
1. Feijoada ás três pancadas
2. Vista Alegre
3. SPAL
4. Bacalhau com batatas a murro (principalmente em Sejães na Dona Luciana)
Quatro Websites que visito diariamente
1. Google (partir para o mundo)
2. Terreiro (ver os emails publicados)
3. Neoarqueo (aprender alguma coisa)
3. O Observatório (mandar umas atoardas)
Quatro sítios onde gostaria de estar agora
1. Na Lua
2. No lugar do gajo que ganhou o Euro-milhões ontem
3. Onde estou
4. Em Marte
Quatro pessoas a quem lanço o desafio para fazerem este questionário, espero que não partam a corda, reza a lenda que ficam 10 anos sem sexo (bom) com pessoas do sexo oposto.
1. Mário Soares
2. Jorge Sampaio
3. Cavaco Silva
4. Guterres
16 fevereiro 2006
Aeon Flux – O futuro da humanidade
Estamos no ano 2415, a raça humana está estéril, e parece que atingimos a vida eterna, apesar de tudo há pessoas a desaparecer misteriosamente e estamos perante um governo déspota.Este thriller de ficção científica apresenta-nos Aeon Flux, uma guerreira operacional de topo numa sociedade perfeita, que procura encontrar a irmã que desapareceu misteriosamente. Mas será mesmo a sociedade perfeita. Não serão os alicerces dessa sociedade perfeita uma mentira perfeitamente escondida de todos pelos políticos? Não é um filme que agrade a todos. Quem gostar de ficção científica com cenário, hábitos e roupas que só no futuro poderão existir não deve perder esta produção da MTV. Eu particularmente gostei, mas só a partir dos primeiros 20 minutos, quando consegui entrar no espírito futurista do filme.
12 fevereiro 2006
O IVA e a Arte
Se houver algum especialista em fiscalidade na Blogosfera que se chegue á frente e explique, a mim e a algumas almas menos visionarias o porquê de os livros, objectos de cultura, pagarem 5% de IVA e os CDs e DVDs 21%. Será que não são culturais? Não será uma expressão de arte? Então porquê aquela taxa cultural dos direitos de autor nas tabernas e outros espaços públicos que passem musica e filmes, ainda que sem cobrar por isso ?
E se eu editar um livro em suporte de CD? Qual é a taxa que pago?
Bem, se é para ajudar os pedrosos poderosos a mamar quarenta e tal mil de subsidio de reintegração até sou capaz de compreender, o rapaz tem que ser reintegrado, eu e tantos outros, é que se formos postos a andar do nosso trabalho temos que nos desunhar sozinhos.
Bem, se é para ajudar os pedrosos poderosos a mamar quarenta e tal mil de subsidio de reintegração até sou capaz de compreender, o rapaz tem que ser reintegrado, eu e tantos outros, é que se formos postos a andar do nosso trabalho temos que nos desunhar sozinhos.
09 fevereiro 2006
Munique - o terrorismo
Vi o filme Munique com algum receio, pois ontem na “Prova Oral” da Antena 3 esteve um crítico de cinema que se fartou de bater no Spielberg. Ouvi que o filme tinha sido feito á pressa para entrar na corrida aos Óscares, que não teve grande investigação, que tem uma visão pessoal dos acontecimentos de Munique, que o homem é antipático, etc… na minha modesta opinião não passa de dor de cotovelo, é moderno ser-se contra o Spielberg, o que os críticos gostam é de filmes que nem eles compreendem.
Quanto ao filme, é longo demais mas tenta dar uma ideia de como tudo aconteceu em Munique nos jogos olímpicos de Verão de 1972, quando um grupo terrorista rapta e assassina onze atletas Israelitas.
Gostei da forma como é apresentado, sem grandes heróis um filme frio e negro que está muito actual ainda que relate acontecimentos do passado. Com homens cheios de medos e ódio a vingar a morte de compatriotas e a comprar o passaporte para a morte pela vingança de outros - “olho por olho dente por dente”.
Eric Bana desempenha o papel de de Avner e fá-lo com grande qualidade, penso que merecia uma nomeação para um Óscar.
Em suma, eu gostei do filme (ainda que longo) e da forma escura como apresenta a violência e a morte, noutro filme qualquer sobre o mesmo tema, teríamos um herói a matar os maus, neste, aparecem-nos homens que matam porque lhe mandam e esperam encontrar uma razão para o que fazem. Matar um terrorista é um acto de terrorismo, toda a gente têm direito a um julgamento.
A grande discussão que tem gerado Munique – se o realizador é a favor ou contra o terrorismo tem uma resposta obvia - nada justifica a morte.
Não percam
08 fevereiro 2006
O desafio do JL
Pronto amigo JL, conseguis-te, mas que fique aqui escrito que eu não dou para esses peditórios, porque nunca me passam recibo para o IRS, adiante…
Estas respostas são mera ficção, se alguém tiver uma vida parecida com a de quem respondeu a isto dirija-se a quem lha deu e peça uma indemnização.
Depois de espancar o GreenSky, consegui extrair-lhe estas respostas, uma vez que ele não queria escrever nada quem vai escrever por ele sou eu, então a saber:
1 – Acreditar : Eu acredito nos políticos, nos padres nos advogados , caçadores, pescadores (mesmo de homens) e outros mentirosos, o meu grande defeito é acreditar “cega mente”.
2 - Preguiça - É um bicho muito bonito que vive pendurado nas arvores. Existe também fora do seu habitat natural em repartições publicas e outros locais de nossa precisão…
3 – Entrega – Todos os dias entrego literaturas ao médicos, eles por sua vez entregam-me esperanças (na maioria das vezes falsas). Também já entreguei cartas (trabalhei para o tal de Neruda) e outras coisas que me fazem falta. Por vezes entrego-me a pensamentos que nem eu compreendo, é o tal alemão.
4 – Perseverante - Se eu soubesse o que significa essa palavra teimava que não respondia e pronto, mas não vou desistir de saber o seu significado e depois quando eu souber falamos, é que eu sou contumaz.
5 - Optimista – Sou pois, por isso é que sou do Sporting.
Vou entalar os seguintes marmelos:
North
Blueshell
Terreiro
Crónicas de Ariana
Fornense
Um abraço
02 fevereiro 2006
O Código Da Vinci - O filme
"O Código Da Vinci" estreia mundialmente a 19 de Maio (em alguns cantos do dia 17), é o filme mais aguardado por mim, espero não ficar desiludido.
O protagonista é Tom Hanks no papel de Robert Langdon, e conta com a companhia dos actores franceses Audrey Tautou e Jean Reno.
A Opus Dei, que ao tentar silenciar o livro com críticas destrutivas onde os seus tentáculos de seita conseguiram chegar, acabou por despertar a curiosidade de muita gente e ajudar a construir um best-seller (mais de 30 milhões de exemplares vendidos no mundo inteiro), o livro é bom mas há muitos bons livros que não vendem tanto.
27 janeiro 2006
O Terreiro de Gesso - Um bom filme a não perder
Como o amigo Terreiro achava que eu demoro muito a mudar as postagens, resolveu arranjar-me um post, talvez fora do contexto do que é este blogg, mas que eu vou ter que publicar. As imagens dizem tudo…e podem servir de inspiração para um filme de Mangualdel d' Oliveira.
O nosso amigo, farto de teclar na solidão de um computador arrasta o seu corpo, já um pouco perro pela ferrugem de trinta e tal anitos, junta-se a um grupo de jovens com sangue na guelra e vai participar numa jogatana de bola a céu aberto num piso que actualmente se utiliza muito nos campos da bola exteriores e que prende muito os pés ao chão (igual ao que o JL vai ter na Abrunhosa). Eu, como amigo do Terreiro, tento que ele só ás Terças se meta na aventura de levar com umas bolas no corpo, mas ele insiste que tem força de cavalo e pronto deu nisto. Vale mais ver um bom filme ou escutar boa musica… mas eu nem sou exemplo, também ando lá sempre a tentar empurrar a bola para a frente, espero não ser eu o próximo a ter gesso (ou mármore do melhor) num pé.
Importa salientar que a lesão foi de propósito para ter uns dias para se dedicar a 250% ao blogg e ter a atenção toda da mulher (como uma das imagens documenta).
O nosso amigo, farto de teclar na solidão de um computador arrasta o seu corpo, já um pouco perro pela ferrugem de trinta e tal anitos, junta-se a um grupo de jovens com sangue na guelra e vai participar numa jogatana de bola a céu aberto num piso que actualmente se utiliza muito nos campos da bola exteriores e que prende muito os pés ao chão (igual ao que o JL vai ter na Abrunhosa). Eu, como amigo do Terreiro, tento que ele só ás Terças se meta na aventura de levar com umas bolas no corpo, mas ele insiste que tem força de cavalo e pronto deu nisto. Vale mais ver um bom filme ou escutar boa musica… mas eu nem sou exemplo, também ando lá sempre a tentar empurrar a bola para a frente, espero não ser eu o próximo a ter gesso (ou mármore do melhor) num pé.
Importa salientar que a lesão foi de propósito para ter uns dias para se dedicar a 250% ao blogg e ter a atenção toda da mulher (como uma das imagens documenta).
As melhoras...
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