14 maio 2011

A partidíte crónica…

Fomos evadidos por uma nova doença estranha que está a disseminar-se por toda a sociedade: a partidíte.  A sua forma mais virulenta aparece associada à tachíte.
Estes vírus, agarrados ao tacho, recusam-se a ver que o paciente está a morrer por lhe sugarem o sangue e a alma. O líder destes vírus gesticula e afirma de uma forma convicta e com ar honesto, que a culpa é de outro vírus que se prepara para minar o organismo. Aliás, ele consegue provar que acabou de chegar e vai salvar o moribundo – só não consegue responder quem o deixou à beira do vale dos caídos mas sabe e convence que a culpa nunca foi dele.
Quando todos acordarmos com os tachos sem fundo ainda vamos criar um novo culpado e, eu que adivinho já sei o seu nome:  Fernando Manuel Inácio.
Os portugueses  deviam proibir todos os políticos que exerceram cargos públicos nos últimos 30 anos de se candidatarem, quer às eleições, quer a exercer alguma actividade publica. E todos esse tachistas, que estão cheios de tensas por coçarem para dentro, deveriam ser investigados e punidos (esta parte é ficção).

PS – Esta porra é mesmo tudo ficção, os tachos vão proliferar à esquerda e à direita. A teta da vaca vai secar mais uma vez e os boys vão assar a vaca no espeto, alegres e numa faustosa rambóia. Alguém há-de ficar sem outra vaca…disseram-me ao ouvido – sem a vaca e sem o pasto!


22 março 2011

Sonho lindo...


Acordei feliz no meio de um sonho catastrófico. O mar sem fim fazia ondas de centenas de metros de altura, ao longe via-se um barco igual a uma casca de noz perdido em tamanha montanha russa. Ao leme, o comandante Pito de Sousa , orientado pelo estranho devorador de potes Coelho Passado (de passado dos cornos), ao fundo do convés, com uma expressão de dor e dentes a ranger, o Mortas com eles entalados na porta, gritava em plenos pulmões – Também quero mandar no rumo!  
A serrar o leme para que a orientação das águas em turbulência guiassem a embarcação contra os recifes ainda se podia ver um índio dos pára-quedista (Gerónimo) amigo do parte louça que agarrava de um lado da serra de lamina.
Quando todos se afundaram agarrados o barco e com as bóias a flutuar nas águas em revolução. A acalmia chegou num repente e eu acordei com o peito rasgado em tristeza:
– Porra não passou de um sonho, só sei que quem quer esteja a lamber o pote, Sócrates ou Passo com Portas a destruição da classe média já começou, e nós estamos cá a apagar fogueiras com gasolina (cara).