30 dezembro 2005
Boa Entrada em 2006
Não tenho actualizado este meu Blogg devido a uma avaria técnica no meu computador, estive a instalar o novo VISTA, e correu mal.
Quero, no entanto, desejar um FELIZ 2006 a todos os que passam por este caminho.
BOAS ENTRADAS e que 2006 seja um ano de saúde para ti, sim para ti que estás a ler isto.
UM ABRAÇO e até já!!
23 dezembro 2005
A banda sonora da vida!
Neste dia animado de férias (ufa!), sem chuva, mas com muito frio para andar na rua a trocar dinheiro por embrulhos de alegria, resolvi deixar um desafio aos meus fiéis leitores “blogistas”.
Qual é a musica da vossa vida?
Muito bem!! Aceito mais do que uma, mas nunca mais de vinte.
Procurem no fundo da memória, pois há sempre uma banda sonora na nossa vida. É como nos filmes, uma para as alegrias, outra para as horas de tristezas.
Também aceito que vá mudando ao longo da vida, mas a que eu quero é a conhecer a actual.
Ah! Pois! Eu!? …Eu vou dizer depois…ou vou passar aqui como som de fundo.
Um feliz NATAL para todos!!!
19 dezembro 2005
The Pogues - Estão volta!! iupi!!
Os Pogues, vão reeditar todos os seus álbuns de estúdio. Com esta reedição o carismático vocalista, Shane MacGowan, também vai voltar á banda para alguns concertos no Reino Unido e na Irlanda. A parte mais nobre deste projecto de reedição prende-se com o relançamento do single “Fairytale Of New York” , onde participou Kirsty MacColl, falecida no ano 2000, atropelada por um barco, no México. O lucro das vendas da reedição, vai ser entregue á mãe da Kirsty MacColl, que ainda hoje aguarda uma resposta da justiça mexicana, relativamente á trágica morte da filha. Os Pogues, começaram por se chamar, Pogue Mahone, Beija-me o cu, em tradução livre do gaélico (língua oficial da Irlanda), dizem as más línguas que assinaram o contracto com a editora por dez grades de cerveja irlandesa e umas garrafas de Jamson. O Pogues desde sempre conseguiram misturar o espírito punk com a música tradicional Irlandesa. Shane MacGowan, inspirado pelos Clash, formou a banda punk mais tradicional de sempre em 1982 com um grupo de amigos que sabiam tocar todo o tipo de instrumentos musicais. Na sua longa carreira, a banda tem momentos de um brilhantismo inigualável, assim como, momentos de um total caos, uma espécie de fuga ao futuro.
O dinheiro fugiu sempre deles e o grupo, como os grandes artistas de outras épocas, sempre se preocupou em fazer boas musicas e grandes farras. Tom Waits, define os Pogues num dos seus poemas assim: "Their music is like the brandy of the damned. The last pure hearts from Joyce, Dylan Thomas." Os Pogues são daquelas bandas que ou se gosta ou se odeia, a musica tem total influencia celta, os espíritos que a tocam são puros punks que se movem a néctar de Baco.
Deixo os nome dos álbuns de originais, o ano de edição e a classificação de algumas revistas (para mim são todos excelentes), fica também o nome dos rapazes da banda, a sua formação pouco variou desde o seu inicio em 1982, mesmo o Shane, que saiu expulso pelos colegas para se tratar do seu alcoolismo(eles perderam), de vez em quando tinha a colaboração dos seus velhos companheiros na sua carreira a solo. O espírito do punk acima de todas as tricas das editoras.
O dinheiro fugiu sempre deles e o grupo, como os grandes artistas de outras épocas, sempre se preocupou em fazer boas musicas e grandes farras. Tom Waits, define os Pogues num dos seus poemas assim: "Their music is like the brandy of the damned. The last pure hearts from Joyce, Dylan Thomas." Os Pogues são daquelas bandas que ou se gosta ou se odeia, a musica tem total influencia celta, os espíritos que a tocam são puros punks que se movem a néctar de Baco.
Deixo os nome dos álbuns de originais, o ano de edição e a classificação de algumas revistas (para mim são todos excelentes), fica também o nome dos rapazes da banda, a sua formação pouco variou desde o seu inicio em 1982, mesmo o Shane, que saiu expulso pelos colegas para se tratar do seu alcoolismo(eles perderam), de vez em quando tinha a colaboração dos seus velhos companheiros na sua carreira a solo. O espírito do punk acima de todas as tricas das editoras.
Álbuns de estúdio:
1984 - Red roses for me (muito bom)
1985 - Rum, sodomy and the lash (excelente)
1988 - If I Should Fall From Grace With God (excelente)
1989 - Love and hate (bom)
1990 - Hell"s ditch (bom)
(já sem Shane MacGowan)
1993 - Waiting for Herb (fraco)
1996 - Pogue Mahone (médio)
Shane MacGowan – Nasceu a 25 de Dezembro de 1957 em Kent, na Irlanda. – Vocalista e Guitarrista
Spider Stacy (Peter Richard Stacy) – Nasceu a 14 de Dezembro de 1958 em Londres – flauta, Harmónica e Voz.
Terry Woods – Nasceu a 04 de Dezembro de 1947 em Dublin, Irlanda. - Citara, Concertina, Bandolim, Banjo, Voz.
James Fearnley – Nasceu a 09 de Outubro de 1954 em Worsley, Inglaterra. - Acordeão, Piano, Guitarra, Bandolim, Clarinete, etc.
Jem Finer (Jeremy Max Finer) – Nasceu a 25 de Julho de 1955 em Stoke-On-Trent, Inglaterra - Banjo, Hurdy-Gurdy, Mandola, Saxofone, Guitarra, etc.
Philip Chevron – Nasceu a 17 de Junho de 1957 em Dublin, Irlanda - Guitarra, Banjo, Bandolim, Voz.
Andrew Ranken - Nasceu a 13 de Novembro de1953 em Londres - Bateria, Percussão, Harmónica e Voz.
Darryl Hunt – Nasceu a 04 de Maio de 1950 em Hampshire, Inglaterra - Baixo, Percussão, Voz.
Cait O'Riorden – Nasceu a 04 de Janeiro de 1965 na Nigéria (a única mulher da formação original, casou com o Elvis Costello e foi substituída por Darryl Hunt no baixo, os Pogues na grande farra musical que é “fiesta” gozam com os dois, vejam se descobrem onde)
11 dezembro 2005
FUTURAMA – Uma série de animação que nos perspectiva o futuro, cheia de humor
Tudo começa em 1999 (a série também), quando um entregador de pizas, de seu nome Fry, é acidentalmente congelado num laboratório de experiências com criogénio. Mil anos depois é descongelado e mantem ainda os seus 25 anos de idade.
O futuro apresenta os mesmos problemas sociais da actualidade (e do passado), os políticos, a vida, a família, o amor, etc.
No Sec. XXXI o governo oferece aos habitantes cabines de suicídio em cada esquina que são mais baratas do que uma cabine telefónica e podem acabar com o stress.
Antes que o governo lhe consiga colocar um chip da sua futura e passada profissão Fry foge com os dois companheiros de aventuras e começa a trabalhar na Planet Express. O futuro não lhe parece muito diferente dos nossos dias e a adptação é rápida.
Bender, um robot que foi criado para ser dobrador (bender) de vigas para cabines de suicídio, após levar um choque eléctrico tornou-se um revolucionário.
O seu combustível é qualquer bebida alcoólica. Para alem de detestar toda a raça humana, tirando dois ou três humanos por ele exterminava-os todos, também sonha ser cantor popular (talvez num rancho que eu conheço).
Tem obsessão por álcool, cigarro, prostitutas e telenovelas.
O seu nome completo: Bender Unit 22.
Leela é a capitã de uma nave da empresa Planet Express, só tem um olho e detesta homens com mais de cinco.
Tem uns animais de estimação estranhos e é obcecada por homens, o que a leva a cometer alguns erros.
Hubert Farnsworth É cientista e o fundador da Planet Express, uma empresa de correio inter galáctica. Tem 149 anos de idade e entre as suas invenções encontra-se o relógio-da-morte, que serve para saber quanto tempo cada um ainda vai viver, e o cheiroscópio, que serve para sentir os odores dos planetas distantes.
Eu costumo ver todos os dias na Fox ao fim do dia (uma da manhã), penso que também passa na RTP2, saiu uma box com os episódios das primeiras 4 séries mas sem legendas em português.
Vale a pena para que gosta de bom humor, ah! Eu ainda não referi que é dos criadores dos Simpsons.
http://www.imdb.com/title/tt0149460/
03 dezembro 2005
11-M. O 11 de Março em Madrid - O primeiro Livro do Carlos Filipe
O 11 de Março em Madrid é o primeiro livro do meu amigo e colega Carlos Filipe. Nesta primeira obra de ficção, o autor, arrasta-nos para o “interior” de várias pessoas que nesse fatídico dia “pararam no tempo”. O livro é simplesmente divinal, eu li-o em poucos dias, e aconselho-o a toda a gente que goste de um bom livro.
Esta obra é um grito contra o terrorismo, onde o ódio não ganha a sua batalha, porque o autor, com mestria de um génio (nem acredito que é o primeiro livro do Carlos) não deixa que ninguém morra, “salva-os” a todos.
As vidas eram todas diferentes, os sonhos eram os de cada um, o lugar para partir de comboio foi o mesmo, poderiam ter sido outros mas foram eles. Nestes mosaicos de personagens quase todos vão para o mesmo sítio, a memória de quem os perdura no tempo. A carta final tem uma mensagem profunda - enquanto assim quisermos, ninguém nos rouba a vida dos que amamos, o ódio nunca derrota o amor.Um muito obrigado ao Carlos pelo romance, acredito que tens um grande futuro como escritor, porque escreves com alma e consegues transmitir vida própria a personagens que só existem no teu conto, mas que ao lê-las as revejo á minha volta.
Ao ler-te senti vontade de “roubar” o tempo aos terroristas – sejam políticos europeus ou árabes – e deixá-los parados para sempre. Tens a centelha mas infelizmente o tempo não pára, portanto, vai em frente.
Esta obra é um grito contra o terrorismo, onde o ódio não ganha a sua batalha, porque o autor, com mestria de um génio (nem acredito que é o primeiro livro do Carlos) não deixa que ninguém morra, “salva-os” a todos.
As vidas eram todas diferentes, os sonhos eram os de cada um, o lugar para partir de comboio foi o mesmo, poderiam ter sido outros mas foram eles. Nestes mosaicos de personagens quase todos vão para o mesmo sítio, a memória de quem os perdura no tempo. A carta final tem uma mensagem profunda - enquanto assim quisermos, ninguém nos rouba a vida dos que amamos, o ódio nunca derrota o amor.Um muito obrigado ao Carlos pelo romance, acredito que tens um grande futuro como escritor, porque escreves com alma e consegues transmitir vida própria a personagens que só existem no teu conto, mas que ao lê-las as revejo á minha volta.
Ao ler-te senti vontade de “roubar” o tempo aos terroristas – sejam políticos europeus ou árabes – e deixá-los parados para sempre. Tens a centelha mas infelizmente o tempo não pára, portanto, vai em frente.
Daqui a uns dias vou reler para ver se me escapou alguma coisa (escapa sempre).
Género: Romance
ISBN: 972-8575-93-9
Ano: 2005
27 novembro 2005
Novo album do Rui Veloso
O Amigo do "Terreiro" enviou-me o seguinte artigo:
Música: Novo disco de Rui Veloso, "A espuma das canções", é editado terça-feira
Rui Veloso edita terça-feira o seu novo CD, "A espuma das canções", que reúne 15 temas que percorrem do reggae ao blues, passando pelo rock, a música tradicional portuguesa e a africana
Carlos Tê assina os 15 temas, o que não acontecia desde o álbum "Mingos & Samurais" editado há 12 anos.
"A espuma das canções", o 13º álbum de Rui Veloso, terá duas edições diferentes, a saírem terça-feira, dia da sua apresentação ao vivo no Blues Café, em Lisboa.
A edição normal constituída pelos 15 temas assinados por Tê e Veloso, de "Não invoquem o amor em vão" a "Canção de alterne", passando por "Não queiras saber mais de mim" ou "Recado a Rosana Arquete" e uma série especial que inclui duas faixas de bónus, e ainda um DVD com o "making of" de "Espuma das canções", fotos em estúdio e vídeo de "Canção de alterne" que Rui interpreta com Nancy Vieira.
"Não percas o teu mistério" é uma das faixas extras, a outra, "Questão de confiança", com letra de João Monge, é a excepção na autoria das letras, todas assinadas por Carlos Tê.
"Tanto o Rui como o Carlos Tê já não estavam juntos há muito tempo e este álbum, mais do que o seu reencontro criativo, revela-nos o seu engenho de saber misturar a música com a palavra", disse à agência Lusa David Ferreira, da editora EMI.
Além de Nancy Vieira com quem interpreta "Canção de alterne", outra participação especial é a de Sara Tavares nos temas "Luz falsa" e "Não invoquem o amor em vão" com que abre o álbum.
Participam também diversos músicos "escolhidos por Rui para cada um dos temas", o pianista Bernardo Sassetti, Zé Nabo, Barnaby Dickinson ou Gary Barnacle, além dos músicos da Sinfonieta de Lisboa.
Música: Novo disco de Rui Veloso, "A espuma das canções", é editado terça-feira
Rui Veloso edita terça-feira o seu novo CD, "A espuma das canções", que reúne 15 temas que percorrem do reggae ao blues, passando pelo rock, a música tradicional portuguesa e a africana
Carlos Tê assina os 15 temas, o que não acontecia desde o álbum "Mingos & Samurais" editado há 12 anos.
"A espuma das canções", o 13º álbum de Rui Veloso, terá duas edições diferentes, a saírem terça-feira, dia da sua apresentação ao vivo no Blues Café, em Lisboa.
A edição normal constituída pelos 15 temas assinados por Tê e Veloso, de "Não invoquem o amor em vão" a "Canção de alterne", passando por "Não queiras saber mais de mim" ou "Recado a Rosana Arquete" e uma série especial que inclui duas faixas de bónus, e ainda um DVD com o "making of" de "Espuma das canções", fotos em estúdio e vídeo de "Canção de alterne" que Rui interpreta com Nancy Vieira.
"Não percas o teu mistério" é uma das faixas extras, a outra, "Questão de confiança", com letra de João Monge, é a excepção na autoria das letras, todas assinadas por Carlos Tê.
"Tanto o Rui como o Carlos Tê já não estavam juntos há muito tempo e este álbum, mais do que o seu reencontro criativo, revela-nos o seu engenho de saber misturar a música com a palavra", disse à agência Lusa David Ferreira, da editora EMI.
Além de Nancy Vieira com quem interpreta "Canção de alterne", outra participação especial é a de Sara Tavares nos temas "Luz falsa" e "Não invoquem o amor em vão" com que abre o álbum.
Participam também diversos músicos "escolhidos por Rui para cada um dos temas", o pianista Bernardo Sassetti, Zé Nabo, Barnaby Dickinson ou Gary Barnacle, além dos músicos da Sinfonieta de Lisboa.
25 novembro 2005
As Intermitências da Morte - josé saramago
O novo livro de josé saramago ( ele escreve Deus a pequeno) já está nas livrarias, pronto a ser consumido.
Não gosto da forma como escreve, mas gosto muito das histórias que cria com a sua “pena”. Desta vez, o nosso prémio Nobel, apresenta-nos um país, onde a morte desistiu de trabalhar. Só não é o nosso país porque é monárquico (ou será um sonho do escritor “comuna”, acabar com a eleição de um “Rei” de 5 em 5 anos?).
Como podem sobreviver o estado (reformas eternas), a igreja (sem morte não há ressurreição), a industria dos caixões?
Saramago leva-nos pela sua mão a meditar sobre a vida, o amor, a morte. As coisas boas e más têm que existir, só lhes damos valor na sua ausência, mesmo á morte.
Ainda não acabei, tenho que ler devagar, ele escreve daquela forma peculiar de nunca nos informar quando alguém entra em discurso directo. O Tavares é que tem razão, a professora primária é que foi a culpada.
Leiam que vale a pena, eu estou a meio e vou-me rindo sozinho.
Nota: Coloquei um link para o "site" do José Saramago mas a página está desatualizada
PS – Quanto ao livro do José Rodrigues dos Santos, que comentei no fim do mês passado, vale mesmo a pena.
20 novembro 2005
Uma breve historia dos GNR
No fim dos anos 70, ainda sem Rui Reininho, o Grupo Novo Rock (GNR) gamou a sigla á Guarda Nacional Republicana e começou a cantar que queria ver Portugal na CEE. Os “agentes” da formação inicial eram: Alexandre Soares na Voz e Guitarra e Tóli César Machado na bateria. Ainda antes de aparecer o grande poeta Reininho entrou para o baixo o Vítor Rua.
Depois de formada a banda inicial (Alexandre/Tóli/Vítor) e até sair o primeiro álbum (Independança) os GNR foram um corrupio de músicos que entravam e saíam da banda.
No mês de Março de 81 é editado "Portugal Na CEE" e "Espelho Meu", nesta fase sai Mano Zé, que chegara á banda á pouco tempo sendo substituído por Miguel Megre no baixo. O single "Sê um GNR" acaba por vender mais que o anterior.
O Independança, primeiro álbum do grupo, veio para o mercado em 1982 com Miguel Megre agora nas teclas e com um novo vocalista e escrivão mor Rui Reininho, vindo do projecto experimental: Anar Band.
O álbum foi um fracasso em termos comerciais, ainda que, na minha opinião, muito avançado para a o seu tempo. Miguel Megre abandona a banda e Alexandre Soares é empurrado para fora.
Vítor Rua e Tóli Machado são convidados para produzirem o primeiro álbum de António Variações. Nesta altura Rua abandona o grupo.
No ano de 83 dá-se o regresso de Alexandre Soares, porque Vítor Rua queria acabar com o nome GNR, uma vez que só o Tóli era dos primórdios. Já com o baixista Jorge Romão sai o álbum "Defeitos Especiais".
Em 1985 Tóli passa a ocupar-se dos teclados e sai um álbum carregado de sucessos: "Os Homens Não Se Querem Bonitos" dos quais se salienta o hino: Dunas.
Em Setembro de 1986 fabricam o álbum "Psicopátria" que chega a disco de prata com temas como "Efectivamente" e "Bellevue".
Em 1987 Alexandre Soares abandona definitivamente os GNR e entra o guitarrista ex: Mler Ife Dada, Zézé Garcia.
Com tantas entradas e saídas os GNR mantiveram a alma do seu início como se a banda não fossem as pessoas que a compõem mais algo muito superior aos seus elementos.
Depois os álbuns de sucesso foram surgindo: Em 1992 o álbum "Rock in Rio Douro", "Sob Escuta" em 1994.
Em 1996 Alexandre Soares e Vítor Ruas fazem as pazes com a banda e aparecem na festa de lançamento de "Tudo O Que Você Queria Ouvir - o Melhor dos GNR". Chegam mesmo a tocar ao vivo em 1997 num concerto que o grupo deu no Coliseu.
No ano de 98 sai o álbum “mosquito” e ainda têm tempo para gravar “quando eu morrer” para o álbum de homenagem ao Xutos & Pontapés.
Depois em 2000 os nossos ouvidos são brindados com o álbum “Popless". Já no ano 2002 ficaram “do lado dos sisnes” e voltam ás belas guitarradas.
Agora temos que esperar porque os rapazes ainda têm muito para mostrar.
Eu vou ficar a aguardar por mais mas sempre com o ouvido no que já nos deram.
Depois de formada a banda inicial (Alexandre/Tóli/Vítor) e até sair o primeiro álbum (Independança) os GNR foram um corrupio de músicos que entravam e saíam da banda.
No mês de Março de 81 é editado "Portugal Na CEE" e "Espelho Meu", nesta fase sai Mano Zé, que chegara á banda á pouco tempo sendo substituído por Miguel Megre no baixo. O single "Sê um GNR" acaba por vender mais que o anterior.
O Independança, primeiro álbum do grupo, veio para o mercado em 1982 com Miguel Megre agora nas teclas e com um novo vocalista e escrivão mor Rui Reininho, vindo do projecto experimental: Anar Band.
O álbum foi um fracasso em termos comerciais, ainda que, na minha opinião, muito avançado para a o seu tempo. Miguel Megre abandona a banda e Alexandre Soares é empurrado para fora.
Vítor Rua e Tóli Machado são convidados para produzirem o primeiro álbum de António Variações. Nesta altura Rua abandona o grupo.
No ano de 83 dá-se o regresso de Alexandre Soares, porque Vítor Rua queria acabar com o nome GNR, uma vez que só o Tóli era dos primórdios. Já com o baixista Jorge Romão sai o álbum "Defeitos Especiais".
Em 1985 Tóli passa a ocupar-se dos teclados e sai um álbum carregado de sucessos: "Os Homens Não Se Querem Bonitos" dos quais se salienta o hino: Dunas.
Em Setembro de 1986 fabricam o álbum "Psicopátria" que chega a disco de prata com temas como "Efectivamente" e "Bellevue".
Em 1987 Alexandre Soares abandona definitivamente os GNR e entra o guitarrista ex: Mler Ife Dada, Zézé Garcia.
Com tantas entradas e saídas os GNR mantiveram a alma do seu início como se a banda não fossem as pessoas que a compõem mais algo muito superior aos seus elementos.
Depois os álbuns de sucesso foram surgindo: Em 1992 o álbum "Rock in Rio Douro", "Sob Escuta" em 1994.
Em 1996 Alexandre Soares e Vítor Ruas fazem as pazes com a banda e aparecem na festa de lançamento de "Tudo O Que Você Queria Ouvir - o Melhor dos GNR". Chegam mesmo a tocar ao vivo em 1997 num concerto que o grupo deu no Coliseu.
No ano de 98 sai o álbum “mosquito” e ainda têm tempo para gravar “quando eu morrer” para o álbum de homenagem ao Xutos & Pontapés.
Depois em 2000 os nossos ouvidos são brindados com o álbum “Popless". Já no ano 2002 ficaram “do lado dos sisnes” e voltam ás belas guitarradas.
Agora temos que esperar porque os rapazes ainda têm muito para mostrar.
Eu vou ficar a aguardar por mais mas sempre com o ouvido no que já nos deram.
16 novembro 2005
AS BONECAS RUSSAS
O filme “As Bonecas Russas” é a continuação de “A Residência Espanhola”, Xavier o grande herói da resistência vive em Paris. Conseguiu realizar um dos seus grandes sonhos, ser escritor. Mas a vida na cidade do amor não é fácil e ele tem que acumular vários trabalhos para conseguir sobreviver. A sua vida amorosa acompanha o ritmo de vida saltitante. Uma viagem á Rússia vai alterar a sua vida ... e dar-lhe abordagem diferente do conceito: amor.
Vale a pena ver e não é só para os cultos do cinema alternativo, pois em França em duas semanas de exibição já foi visto por cerca de um milhão e meio de espectadores.
Ficha técnica:
Titulo: «As Bonecas Russas»
Título original: «Les Poupées Russes»
Realização: Cédric Klapisch
Elenco: Romain Duris, Audrey Tautou, Cécile De France, Kelly Reilly,Kevin Bishop, Evguenya Obraztsova,Lucy Gordon
Género: Comédia/Romance
Origem: França/Reino Unido
Ano: 2005
Duração: 120 minutos
Vale a pena ver e não é só para os cultos do cinema alternativo, pois em França em duas semanas de exibição já foi visto por cerca de um milhão e meio de espectadores.
Ficha técnica:
Titulo: «As Bonecas Russas»
Título original: «Les Poupées Russes»
Realização: Cédric Klapisch
Elenco: Romain Duris, Audrey Tautou, Cécile De France, Kelly Reilly,Kevin Bishop, Evguenya Obraztsova,Lucy Gordon
Género: Comédia/Romance
Origem: França/Reino Unido
Ano: 2005
Duração: 120 minutos
14 novembro 2005
O Borda d' Água - 2006
Este ano, como em muitos outros, incutido pelo espírito do meu avô "Barrigana", durante a Feira dos Santos, comprei o Borda D'Água. Ainda procurei o Seringador, mas sem êxito (até agora). Os almanaques já existem na forma impressa desde do Sec. XV, mas para falar do aspecto histórico deste, temos os Tavares em http://neoarqueo.blogspot.com/. Relativamente ao deste ano, mantêm os conselhos úteis para quem semeia os campos, as voltas da lua, os feriados, os santos de cada dia, as alturas da sementeira, a astronomia, etc., importa referir que já é contemplada a agricultura biológica (desde 2005)
O artigo (não sei se posso chamar-lhe artigo) que leio com grande prazer é o "JUIZO DO ANO", um resumo do ano que se avizinha, as coisas boas e más que estão á espreita. O tempo não pára e 2006 já está a chegar, vamos ver se passamos mais um com saúde.
Quando o comprarem não se esqueçam da naifa para abrir as folhas.
10 novembro 2005
O regresso dos GENESIS deve estás para breve
O regresso dos GENESIS está para breve. Pelo menos é o que penso após ler uma entrevista de Phil Collins. Este, afirma-se empenhado, num projecto, de voltar a reunir os cinco mestres do rock sinfónico. Os Génesis foram fonte de inspiração para muitas bandas, como o Quarteto 1111 ou os Marillion. Os últimos já mais do meu tempo. Há 30 anos o baterista, Phil Collins, saltou das traseiras do palco e tornou-se líder e vocalista da banda. Hoje diz, que não se importa de voltar para as baquetas, e devolver o lugar de vocalista a Peter Gabriel. Era este o passo mais importante para a reunião, pois, a maior barreira ao regresso dos Génesis ao formato original, estava precisamente em Phil Collins. O homem dos sintetizadores, Tony Banks, e o guitarrista Steve Hackett há muito que se mostram disponíveis. Michael Rutherford que começou por ser guitarrista e baixista da banda já afirmou que basta dizerem que ele regressar. Peter Gabriel, o grande escritor dos argumentos que eram as músicas do génesis, afirmou, em directo num programa inglês, estar interessado em reunir para debater a ideia e começar a trabalhar. Portanto, esperamos um regresso com um novo álbum e uma nova digressão mundial (Com Portugal incluído). Há quem discorde desta opinião, mas para mim, houve dois grupos com o mesmo nome – GENESIS (com Peter Gabriel) e GENESIS (sem Peter Gabriel). Até 1975 os álbuns dos Génesis eram uma espécie de alegorias da sociedade de consumo. O mítico álbum, "The Lamb Dies Down On Broadway", onde Peter Gabriel se torna Rael - um porto-riquenho líder de gangue juvenil em Nova York, é o topo de toda a arte dos GENESIS. Depois da digressão mundial de apresentação do álbum, Peter Gabriel abandona o grupo e a musica deixa de ser a mesma.
Há quem goste, porque os GENESIS fizeram álbuns de sucesso comercial, como Trick of The Tail (1976), Wind And Wuthering (1977), Duke (1980) ou Abbacab (1981) , até venderam mais do que até então. Mas a alma da banda tinha partido.
Podem voltar que nos estamos á espera.
06 novembro 2005
Um grande escritor dos nossos dias - DAN BROWN
Dan Brown é casado com a pintora e historiadora de arte Blythe, que colabora com ele nas pesquisas para os seus livros. Actualmente mora em New England, nos Estados Unidos. No início de 2004, todos os seus quatro livros - O Código Da Vinci, Anjos e Demônios, Digital Fortress e Deception Point (Conspiração na nossa língua tuga) - estiveram ao mesmo tempo na lista de mais vendidos do The New York Times.
O primeiro livro escrito por Dan Brown foi Digital Fortress, um thriller tecnológico que já mostrava a grande veia que o escritor tem para nos cativar com enredos de uma rapidez alucinante onde as soluções nos apresentam novos mistérios. Mas de que trata este livro: a América desenvolve um supercomputador, o TRANSLTR, que consegue descodificar as mensagens encriptadas enviadas pela net, o principal objectivo da NSA (Agência de Segurança Nacional) é proteger os EUA fornecendo informação rápida para que mesmo os terroristas sejam eliminandos antes de se conseguirem organizar, os problemas surgem quando um ex-funcionário da agencia desenvolve um algoritmo de encriptação infalível e ameaça disponibiliza-lo na grande rede. Eu tenho o livro em pdf numa língua muito próxima do Português, não vou pedir ao Ferreira para o ler, mas deve estar para sair na língua lusa, porque nesta altura Dan Brown está a escrever mais uma aventura do professor Robert Langdon e as editoras tem que explorar a mina.
Os críticos têm caído em cima de Dan Brown maldizendo a suas obras. Acontece sempre que alguém consegue captar as pessoas, escrever de uma forma brilhante e vender muitos livros, os pseudo-intelectuais que acham que a literatura é alguma coisa que só eles entendem, tenho a certeza que na posse de toda a informação que Dan Brown utiliza para escrever os seus livros (e é muita informação) ficavam baralhados e sem a mestria que Dan Brown que nos obriga a ler sempre mais uma página em aventuras que correm a ritmos alucinantes.
http://www.danbrown.com/
http://www.danbrown.com/
05 novembro 2005
Primeiro album do Grupo Editors
Chegou-me pela mão do Celso Ferreira Gomes, o álbum “The Back Room” do grupo britânico “Editors”.
Escutei com agrado o CD mais do que uma vez, e fui investigar.
A banda é formada por quatro músicos todos eles estudantes na universidade de Stafford que após a graduação se juntaram no ano 2002 em Birmingham para fazer o que melhor sabem: Musica. O vocalista e guitarrista é o Tom Smith, o outro rapaz da guitarra é Chris Urbanowicz, o baterista é o Ed Lay e Russell Leetch é o baixista.
Estes rapazes trazem-nos de volta a sonoridade dos anos 80 como os Joy Division, Echo and Bunnymen, Gang of Four e por momentos até os saudosos The Clash me vieram á memória. Em suma, gostei muito do que ouvi e para que gostar de Fraz Ferdinand ou Interpol (não tudo) vai ver que ainda se faz muito boa musica neste planeta.
Para os mais curiosos aqui tem mais informação oficial: http://www.editorsofficial.com/
(*****)
Escutei com agrado o CD mais do que uma vez, e fui investigar.
A banda é formada por quatro músicos todos eles estudantes na universidade de Stafford que após a graduação se juntaram no ano 2002 em Birmingham para fazer o que melhor sabem: Musica. O vocalista e guitarrista é o Tom Smith, o outro rapaz da guitarra é Chris Urbanowicz, o baterista é o Ed Lay e Russell Leetch é o baixista.
Estes rapazes trazem-nos de volta a sonoridade dos anos 80 como os Joy Division, Echo and Bunnymen, Gang of Four e por momentos até os saudosos The Clash me vieram á memória. Em suma, gostei muito do que ouvi e para que gostar de Fraz Ferdinand ou Interpol (não tudo) vai ver que ainda se faz muito boa musica neste planeta.
Para os mais curiosos aqui tem mais informação oficial: http://www.editorsofficial.com/
(*****)
03 novembro 2005
Carlos Santana - Novo album, All That I Am
Na cidade de Autlan de Navarro - México, a 20/07/1947 nascia Carlos Santana, um dos mais talentosos e criativos guitarristas das últimas décadas. Iniciou a carreira aos treze anos de idade, com a banda The Strangers, onde já procurava fundir a sua influência de ritmos latinos com os acordes do blues e do rock. No início da década de sessenta parte com a família para São Francisco.
Na América Carlos Santana era lavador de pratos e nas folgas começa a ensaiar com a sua banda – Santana Blues Band, que mais tarde se Vai chamar apenas SANTANA, estávamos em plena época do psicadélico.
O primeiro álbum de originais, “Santana” vê luz em 1969 e atira Carlos Santana para os Top’s mundiais. Nesse ano apresenta-se no festival de Woodstock.
No ano seguinte faz sua primeira apresentação no Montreux Jazz Festival e lança “Abraxas”, que conquista o disco de ouro. Na sequência, vem o disco “Santana III”, que marca o fim da formação original da banda e passagem dos direitos do nome apenas para o guitarrista Carlos Santana.
Na América Carlos Santana era lavador de pratos e nas folgas começa a ensaiar com a sua banda – Santana Blues Band, que mais tarde se Vai chamar apenas SANTANA, estávamos em plena época do psicadélico.
O primeiro álbum de originais, “Santana” vê luz em 1969 e atira Carlos Santana para os Top’s mundiais. Nesse ano apresenta-se no festival de Woodstock.
No ano seguinte faz sua primeira apresentação no Montreux Jazz Festival e lança “Abraxas”, que conquista o disco de ouro. Na sequência, vem o disco “Santana III”, que marca o fim da formação original da banda e passagem dos direitos do nome apenas para o guitarrista Carlos Santana.
Este ano está a lançar ”All That I Am”, pelo que ouvi Carlos Santana habituou-nos a melhor, fugiu pelo caminho mais fácil, criar para ganhar dinheiro (mas quem é que não gosta de dinheiro). Está lá a guitarra e as influencias latinas, temos que reconhecer, que, bem antes de a "World Music" se ter tornado um termo consagrado, já Santana a fazia e talvez até mesmo a definia. Vou ouvir com mais atenção, eu esperava mais… é o que dá criar expectativas. (*****)
27 outubro 2005
Codex 632
A mensagem foi encontrada entre os papéis que um velho historiador deixara no Rio de Janeiro antes de morrer. MOLOC NINUNDIA OMASTOOSTomás Noronha, professor de História da Universidade Nova de Lisboa e perito em criptanálise e línguas antigas, foi contratado para descodificar esta estranha cifra. Mas o mistério que ela encerrava revelou estar para além da sua imaginação, lançando-o inesperadamente na pista do mais bem guardado segredo dos Descobrimentos: a verdadeira identidade e missão de Cristóvão Colombo.Baseado em documentos históricos genuínos, O Codex 632 transporta-nos numa surpreendente viagem pelo tempo, numa aventura repleta de enigmas e mitos, segredos encobertos e pistas misteriosas, aparências enganadoras e factos silenciados, num autêntico jogo de espelhos onde a ilusão disfarça o real para dissimular a verdade.
Estou a ler e a gostar, vale a pena. (*****)
27 setembro 2005
Sejam bem vindos
Subscrever:
Mensagens (Atom)