20 novembro 2005

Uma breve historia dos GNR


No fim dos anos 70, ainda sem Rui Reininho, o Grupo Novo Rock (GNR) gamou a sigla á Guarda Nacional Republicana e começou a cantar que queria ver Portugal na CEE. Os “agentes” da formação inicial eram: Alexandre Soares na Voz e Guitarra e Tóli César Machado na bateria. Ainda antes de aparecer o grande poeta Reininho entrou para o baixo o Vítor Rua.
Depois de formada a banda inicial (Alexandre/Tóli/Vítor) e até sair o primeiro álbum (Independança) os GNR foram um corrupio de músicos que entravam e saíam da banda.
No mês de Março de 81 é editado "Portugal Na CEE" e "Espelho Meu", nesta fase sai Mano Zé, que chegara á banda á pouco tempo sendo substituído por Miguel Megre no baixo. O single "Sê um GNR" acaba por vender mais que o anterior.
O Independança, primeiro álbum do grupo, veio para o mercado em 1982 com Miguel Megre agora nas teclas e com um novo vocalista e escrivão mor Rui Reininho, vindo do projecto experimental: Anar Band.
O álbum foi um fracasso em termos comerciais, ainda que, na minha opinião, muito avançado para a o seu tempo. Miguel Megre abandona a banda e Alexandre Soares é empurrado para fora.
Vítor Rua e Tóli Machado são convidados para produzirem o primeiro álbum de António Variações. Nesta altura Rua abandona o grupo.
No ano de 83 dá-se o regresso de Alexandre Soares, porque Vítor Rua queria acabar com o nome GNR, uma vez que só o Tóli era dos primórdios. Já com o baixista Jorge Romão sai o álbum "Defeitos Especiais".
Em 1985 Tóli passa a ocupar-se dos teclados e sai um álbum carregado de sucessos: "Os Homens Não Se Querem Bonitos" dos quais se salienta o hino: Dunas.
Em Setembro de 1986 fabricam o álbum "Psicopátria" que chega a disco de prata com temas como "Efectivamente" e "Bellevue".
Em 1987 Alexandre Soares abandona definitivamente os GNR e entra o guitarrista ex: Mler Ife Dada, Zézé Garcia.
Com tantas entradas e saídas os GNR mantiveram a alma do seu início como se a banda não fossem as pessoas que a compõem mais algo muito superior aos seus elementos.

Depois os álbuns de sucesso foram surgindo: Em 1992 o álbum "Rock in Rio Douro", "Sob Escuta" em 1994.

Em 1996 Alexandre Soares e Vítor Ruas fazem as pazes com a banda e aparecem na festa de lançamento de "Tudo O Que Você Queria Ouvir - o Melhor dos GNR". Chegam mesmo a tocar ao vivo em 1997 num concerto que o grupo deu no Coliseu.

No ano de 98 sai o álbum “mosquito” e ainda têm tempo para gravar “quando eu morrer” para o álbum de homenagem ao Xutos & Pontapés.

Depois em 2000 os nossos ouvidos são brindados com o álbum “Popless". Já no ano 2002 ficaram “do lado dos sisnes” e voltam ás belas guitarradas.

Agora temos que esperar porque os rapazes ainda têm muito para mostrar.

Eu vou ficar a aguardar por mais mas sempre com o ouvido no que já nos deram.

8 comentários:

Neoarqueo disse...

Como sabes, para mim uma das melhores bandas nacionais de sempre. Continuo a adorar, devo salientar que ainda bem que o Reininho entrou para o GNR, pois e "élan" foi logo outro. Peço a todos os deuses, aos do Olimpo e mesmo aos menores: mais "GNR", por favor.

Unknown disse...

Sei de fonte segura que está para breve ... sei eu e sete cientistas

BlueShell disse...

Cool, meu!

Mangualde? Também eu!

Beijussss
BShell

Anónimo disse...

"Deitados nas dunas
Alheios a tudo
Olhos penetrantes
Pensamentos lavados"

Quem não se lembra?
Saudade ... Saudade deste tempo!!!!

JL disse...

Estes são bons, são. E não são militarizados :-)

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

Hum!!!Cá espero!!!

north disse...

Há dias ouvi uma entrevista na Antena 3 com o grande Reininho e digo-vos eu já gostava do homem (salvo seja) mas agora ainda gosto mais, estive praticamente uma hora a rir com este gajo! tem um sentido de humor muito próprio!

Zel disse...

Grupo Novo Rock, lembro me ainda hoje na década de 80 no pavilhão A da feira de S. Mateus um concerto divinal!!!!.... com a primeira parte com os Miller de Viseu...na altura era um luxo!!!!GNR, Jafumega e Rui Veloso...eram os meus preferidos..