O regresso dos GENESIS está para breve. Pelo menos é o que penso após ler uma entrevista de Phil Collins. Este, afirma-se empenhado, num projecto, de voltar a reunir os cinco mestres do rock sinfónico. Os Génesis foram fonte de inspiração para muitas bandas, como o Quarteto 1111 ou os Marillion. Os últimos já mais do meu tempo. Há 30 anos o baterista, Phil Collins, saltou das traseiras do palco e tornou-se líder e vocalista da banda. Hoje diz, que não se importa de voltar para as baquetas, e devolver o lugar de vocalista a Peter Gabriel. Era este o passo mais importante para a reunião, pois, a maior barreira ao regresso dos Génesis ao formato original, estava precisamente em Phil Collins. O homem dos sintetizadores, Tony Banks, e o guitarrista Steve Hackett há muito que se mostram disponíveis. Michael Rutherford que começou por ser guitarrista e baixista da banda já afirmou que basta dizerem que ele regressar. Peter Gabriel, o grande escritor dos argumentos que eram as músicas do génesis, afirmou, em directo num programa inglês, estar interessado em reunir para debater a ideia e começar a trabalhar. Portanto, esperamos um regresso com um novo álbum e uma nova digressão mundial (Com Portugal incluído). Há quem discorde desta opinião, mas para mim, houve dois grupos com o mesmo nome – GENESIS (com Peter Gabriel) e GENESIS (sem Peter Gabriel). Até 1975 os álbuns dos Génesis eram uma espécie de alegorias da sociedade de consumo. O mítico álbum, "The Lamb Dies Down On Broadway", onde Peter Gabriel se torna Rael - um porto-riquenho líder de gangue juvenil em Nova York, é o topo de toda a arte dos GENESIS. Depois da digressão mundial de apresentação do álbum, Peter Gabriel abandona o grupo e a musica deixa de ser a mesma.
Há quem goste, porque os GENESIS fizeram álbuns de sucesso comercial, como Trick of The Tail (1976), Wind And Wuthering (1977), Duke (1980) ou Abbacab (1981) , até venderam mais do que até então. Mas a alma da banda tinha partido.
Podem voltar que nos estamos á espera.
5 comentários:
Não acredito!
Muito nome sonante nenhum vai querer baixar a fasquia, éra bom? seria mas ainda temos o legado que ainda se ouve com muito prezer.
Acredito que consigam. Ficaremos a ganhar, espero!
Acredito que consigam. Ficaremos a ganhar, espero.
Genesis? Só mesmo com Peter Gabriel. Se com Santana não me importava de ver os "riffs" de improviso um pouvco mais evoluídos, no sentido de não tão a lembrar sempre o mesmo (perdoe-me o António Ferreira e o North), com Genesis que venha o mesmo de The Lamb Dies Down On Broadway", Carpet crawl e outros hinos. Rui sei que não fazes nenhum tipo de comparação dos Genesis com Marilion, mas na minha modesta opinião os Marilion nunca "ouviram" Genesis...não sei se me faço entender...quanto aos 1111...
António, tens toda a razão na relação Genesis/Marilion, mas os rapazes tentaram imitar os Génesis no conceito/arte do rock sinfónico. Mas, até os próprios, sem o Peter, se perderam e os caminhos que seguiram foram de um Pop simples e sem saudades. Os Marillion imitaram tanto os Génesis, que até quiseram continuar sem o vocalista Derek William Dick (Fish) e a partir daí também só fizeram porcaria. Vem lá coisa nova destes rapazes, vamos aguardar para ver se estes anos de pousio lhe fizeram bem á veia criativa.
Um abraço
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