30 dezembro 2005
Boa Entrada em 2006
Não tenho actualizado este meu Blogg devido a uma avaria técnica no meu computador, estive a instalar o novo VISTA, e correu mal.
Quero, no entanto, desejar um FELIZ 2006 a todos os que passam por este caminho.
BOAS ENTRADAS e que 2006 seja um ano de saúde para ti, sim para ti que estás a ler isto.
UM ABRAÇO e até já!!
23 dezembro 2005
A banda sonora da vida!
Neste dia animado de férias (ufa!), sem chuva, mas com muito frio para andar na rua a trocar dinheiro por embrulhos de alegria, resolvi deixar um desafio aos meus fiéis leitores “blogistas”.
Qual é a musica da vossa vida?
Muito bem!! Aceito mais do que uma, mas nunca mais de vinte.
Procurem no fundo da memória, pois há sempre uma banda sonora na nossa vida. É como nos filmes, uma para as alegrias, outra para as horas de tristezas.
Também aceito que vá mudando ao longo da vida, mas a que eu quero é a conhecer a actual.
Ah! Pois! Eu!? …Eu vou dizer depois…ou vou passar aqui como som de fundo.
Um feliz NATAL para todos!!!
19 dezembro 2005
The Pogues - Estão volta!! iupi!!
Os Pogues, vão reeditar todos os seus álbuns de estúdio. Com esta reedição o carismático vocalista, Shane MacGowan, também vai voltar á banda para alguns concertos no Reino Unido e na Irlanda. A parte mais nobre deste projecto de reedição prende-se com o relançamento do single “Fairytale Of New York” , onde participou Kirsty MacColl, falecida no ano 2000, atropelada por um barco, no México. O lucro das vendas da reedição, vai ser entregue á mãe da Kirsty MacColl, que ainda hoje aguarda uma resposta da justiça mexicana, relativamente á trágica morte da filha. Os Pogues, começaram por se chamar, Pogue Mahone, Beija-me o cu, em tradução livre do gaélico (língua oficial da Irlanda), dizem as más línguas que assinaram o contracto com a editora por dez grades de cerveja irlandesa e umas garrafas de Jamson. O Pogues desde sempre conseguiram misturar o espírito punk com a música tradicional Irlandesa. Shane MacGowan, inspirado pelos Clash, formou a banda punk mais tradicional de sempre em 1982 com um grupo de amigos que sabiam tocar todo o tipo de instrumentos musicais. Na sua longa carreira, a banda tem momentos de um brilhantismo inigualável, assim como, momentos de um total caos, uma espécie de fuga ao futuro.
O dinheiro fugiu sempre deles e o grupo, como os grandes artistas de outras épocas, sempre se preocupou em fazer boas musicas e grandes farras. Tom Waits, define os Pogues num dos seus poemas assim: "Their music is like the brandy of the damned. The last pure hearts from Joyce, Dylan Thomas." Os Pogues são daquelas bandas que ou se gosta ou se odeia, a musica tem total influencia celta, os espíritos que a tocam são puros punks que se movem a néctar de Baco.
Deixo os nome dos álbuns de originais, o ano de edição e a classificação de algumas revistas (para mim são todos excelentes), fica também o nome dos rapazes da banda, a sua formação pouco variou desde o seu inicio em 1982, mesmo o Shane, que saiu expulso pelos colegas para se tratar do seu alcoolismo(eles perderam), de vez em quando tinha a colaboração dos seus velhos companheiros na sua carreira a solo. O espírito do punk acima de todas as tricas das editoras.
O dinheiro fugiu sempre deles e o grupo, como os grandes artistas de outras épocas, sempre se preocupou em fazer boas musicas e grandes farras. Tom Waits, define os Pogues num dos seus poemas assim: "Their music is like the brandy of the damned. The last pure hearts from Joyce, Dylan Thomas." Os Pogues são daquelas bandas que ou se gosta ou se odeia, a musica tem total influencia celta, os espíritos que a tocam são puros punks que se movem a néctar de Baco.
Deixo os nome dos álbuns de originais, o ano de edição e a classificação de algumas revistas (para mim são todos excelentes), fica também o nome dos rapazes da banda, a sua formação pouco variou desde o seu inicio em 1982, mesmo o Shane, que saiu expulso pelos colegas para se tratar do seu alcoolismo(eles perderam), de vez em quando tinha a colaboração dos seus velhos companheiros na sua carreira a solo. O espírito do punk acima de todas as tricas das editoras.
Álbuns de estúdio:
1984 - Red roses for me (muito bom)
1985 - Rum, sodomy and the lash (excelente)
1988 - If I Should Fall From Grace With God (excelente)
1989 - Love and hate (bom)
1990 - Hell"s ditch (bom)
(já sem Shane MacGowan)
1993 - Waiting for Herb (fraco)
1996 - Pogue Mahone (médio)
Shane MacGowan – Nasceu a 25 de Dezembro de 1957 em Kent, na Irlanda. – Vocalista e Guitarrista
Spider Stacy (Peter Richard Stacy) – Nasceu a 14 de Dezembro de 1958 em Londres – flauta, Harmónica e Voz.
Terry Woods – Nasceu a 04 de Dezembro de 1947 em Dublin, Irlanda. - Citara, Concertina, Bandolim, Banjo, Voz.
James Fearnley – Nasceu a 09 de Outubro de 1954 em Worsley, Inglaterra. - Acordeão, Piano, Guitarra, Bandolim, Clarinete, etc.
Jem Finer (Jeremy Max Finer) – Nasceu a 25 de Julho de 1955 em Stoke-On-Trent, Inglaterra - Banjo, Hurdy-Gurdy, Mandola, Saxofone, Guitarra, etc.
Philip Chevron – Nasceu a 17 de Junho de 1957 em Dublin, Irlanda - Guitarra, Banjo, Bandolim, Voz.
Andrew Ranken - Nasceu a 13 de Novembro de1953 em Londres - Bateria, Percussão, Harmónica e Voz.
Darryl Hunt – Nasceu a 04 de Maio de 1950 em Hampshire, Inglaterra - Baixo, Percussão, Voz.
Cait O'Riorden – Nasceu a 04 de Janeiro de 1965 na Nigéria (a única mulher da formação original, casou com o Elvis Costello e foi substituída por Darryl Hunt no baixo, os Pogues na grande farra musical que é “fiesta” gozam com os dois, vejam se descobrem onde)
11 dezembro 2005
FUTURAMA – Uma série de animação que nos perspectiva o futuro, cheia de humor
Tudo começa em 1999 (a série também), quando um entregador de pizas, de seu nome Fry, é acidentalmente congelado num laboratório de experiências com criogénio. Mil anos depois é descongelado e mantem ainda os seus 25 anos de idade.
O futuro apresenta os mesmos problemas sociais da actualidade (e do passado), os políticos, a vida, a família, o amor, etc.
No Sec. XXXI o governo oferece aos habitantes cabines de suicídio em cada esquina que são mais baratas do que uma cabine telefónica e podem acabar com o stress.
Antes que o governo lhe consiga colocar um chip da sua futura e passada profissão Fry foge com os dois companheiros de aventuras e começa a trabalhar na Planet Express. O futuro não lhe parece muito diferente dos nossos dias e a adptação é rápida.
Bender, um robot que foi criado para ser dobrador (bender) de vigas para cabines de suicídio, após levar um choque eléctrico tornou-se um revolucionário.
O seu combustível é qualquer bebida alcoólica. Para alem de detestar toda a raça humana, tirando dois ou três humanos por ele exterminava-os todos, também sonha ser cantor popular (talvez num rancho que eu conheço).
Tem obsessão por álcool, cigarro, prostitutas e telenovelas.
O seu nome completo: Bender Unit 22.
Leela é a capitã de uma nave da empresa Planet Express, só tem um olho e detesta homens com mais de cinco.
Tem uns animais de estimação estranhos e é obcecada por homens, o que a leva a cometer alguns erros.
Hubert Farnsworth É cientista e o fundador da Planet Express, uma empresa de correio inter galáctica. Tem 149 anos de idade e entre as suas invenções encontra-se o relógio-da-morte, que serve para saber quanto tempo cada um ainda vai viver, e o cheiroscópio, que serve para sentir os odores dos planetas distantes.
Eu costumo ver todos os dias na Fox ao fim do dia (uma da manhã), penso que também passa na RTP2, saiu uma box com os episódios das primeiras 4 séries mas sem legendas em português.
Vale a pena para que gosta de bom humor, ah! Eu ainda não referi que é dos criadores dos Simpsons.
http://www.imdb.com/title/tt0149460/
03 dezembro 2005
11-M. O 11 de Março em Madrid - O primeiro Livro do Carlos Filipe
O 11 de Março em Madrid é o primeiro livro do meu amigo e colega Carlos Filipe. Nesta primeira obra de ficção, o autor, arrasta-nos para o “interior” de várias pessoas que nesse fatídico dia “pararam no tempo”. O livro é simplesmente divinal, eu li-o em poucos dias, e aconselho-o a toda a gente que goste de um bom livro.
Esta obra é um grito contra o terrorismo, onde o ódio não ganha a sua batalha, porque o autor, com mestria de um génio (nem acredito que é o primeiro livro do Carlos) não deixa que ninguém morra, “salva-os” a todos.
As vidas eram todas diferentes, os sonhos eram os de cada um, o lugar para partir de comboio foi o mesmo, poderiam ter sido outros mas foram eles. Nestes mosaicos de personagens quase todos vão para o mesmo sítio, a memória de quem os perdura no tempo. A carta final tem uma mensagem profunda - enquanto assim quisermos, ninguém nos rouba a vida dos que amamos, o ódio nunca derrota o amor.Um muito obrigado ao Carlos pelo romance, acredito que tens um grande futuro como escritor, porque escreves com alma e consegues transmitir vida própria a personagens que só existem no teu conto, mas que ao lê-las as revejo á minha volta.
Ao ler-te senti vontade de “roubar” o tempo aos terroristas – sejam políticos europeus ou árabes – e deixá-los parados para sempre. Tens a centelha mas infelizmente o tempo não pára, portanto, vai em frente.
Esta obra é um grito contra o terrorismo, onde o ódio não ganha a sua batalha, porque o autor, com mestria de um génio (nem acredito que é o primeiro livro do Carlos) não deixa que ninguém morra, “salva-os” a todos.
As vidas eram todas diferentes, os sonhos eram os de cada um, o lugar para partir de comboio foi o mesmo, poderiam ter sido outros mas foram eles. Nestes mosaicos de personagens quase todos vão para o mesmo sítio, a memória de quem os perdura no tempo. A carta final tem uma mensagem profunda - enquanto assim quisermos, ninguém nos rouba a vida dos que amamos, o ódio nunca derrota o amor.Um muito obrigado ao Carlos pelo romance, acredito que tens um grande futuro como escritor, porque escreves com alma e consegues transmitir vida própria a personagens que só existem no teu conto, mas que ao lê-las as revejo á minha volta.
Ao ler-te senti vontade de “roubar” o tempo aos terroristas – sejam políticos europeus ou árabes – e deixá-los parados para sempre. Tens a centelha mas infelizmente o tempo não pára, portanto, vai em frente.
Daqui a uns dias vou reler para ver se me escapou alguma coisa (escapa sempre).
Género: Romance
ISBN: 972-8575-93-9
Ano: 2005
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