28 abril 2006

Fortaleza Digital - O primeiro Livro de Dan Brown já está na nosso lingua.


Já fiz um post sobre o Dan Brawn, mas a edição em português de “Fortaleza Digital” não me podia passar ao lado.
A história já foi resumida aqui, assim como a minha modesta opinião acerca do escritor.
Qualquer livro escrito por Dan Brown dava um bom filme de acção, quando se começa a ler não se consegue parar e quando pensamos já ter o enigma solucionado aparece sempre o inesperado para nos baralhar.
Por agora fico a aguardar o novo livro, porque o próximo a ser editado já é da sua lavra pós Código Da Vinci e segundo os rumores o professor Robert Langdon vai continuar a ser o herói.
Mas para já vamos contentar-nos com o filme do Código a sair no próximo mês e JL não acredito que foi por isso que os evangelhos de Judas apareceram, sabes, as vendas que nos põe são menos perigosas que o coirato assado que te bate nos olhos depois de o esticares agarrado aos dentes como uma borracha, mas isso são outros contos que nos fazem piscar os olhos.

23 abril 2006

GNR Repisados


Comprei o CD GNR Revistados. Sou um adepto de música portuguesa e acho que o Rui Reininho é dos melhores poetas da nossa actualidade musical.
Fiquei desapontado e arrependido de não ter ido à mula fazer o respectivo download porque sempre o poderia apagar, assim vou ter que o oferecer a alguém quem não seja apreciador de boa música. Das grandes e boas músicas dos GNR pouco fica e até a poesia do Reininho é machadada sem piedade.
Eu não gostei, mas deve haver quem goste.

16 abril 2006

Enquanto Salazar Dormia…


Vivam as férias da Páscoa, no meio do descanso aproveitei para pôr alguma leitura em dia.
Aferrolhei-me com alguns livros junto a uma piscina numa casa sossegada no meio do Alentejo, mas este livro do escritor Domingos Amaral é das melhores histórias que absorvi nos últimos anos.
Somos atirados para o ano de 1941 e enquanto a Europa é destruída pela guerra Portugal é, aparentemente, o oásis (já na época) para os refugiados. Salazar não querendo tomar nenhum partido na guerra (parece actual) manda fechar os olhos intermitentemente á sua policia (PVDE) criando um campo de batalha entre espiões Ingleses e Alemães na nossa pacata nação, para quem pensa que Portugal não fez parte da II Guerra é de leitura obrigatória.
É uma história recheada de factos reais contados por uma personagem imaginária, Jack Gil, filho de pai inglês e de mãe portuguesa, que nos vai arrastando para dentro da “belle époque” da Lisboa dos anos 40.
Jack Gil regressa a Lisboa já com oitenta e muitos anos para assistir ao casamento do neto. Este retorno a Lisboa após tantos anos aviva-lhe as recordações dos amores, das aventuras e desventuras que lhe marcaram a alma enquanto o ditador dormia.
È um livro grande que se lê em dois dias porque é cativante e prende-nos da primeira á ultima página. Nas próximas férias sou bem capaz de o voltar a ler é que já estou com saudades do velho Jack.

Já me esquecia de referir que Domingos Amaral é o director da revista Maxmen e já nos brindou com mais três livros que eu ainda não li, a saber:

Amor á Primeira Vista - 1998
Os Fanáticos do Sushi – 2000
Os cavaleiros de São João Baptista - 2004

05 abril 2006

A mentira que nos salva


Ouvi com atenção as notícias lançadas na comunicação social sobre o que vai acontecer aos criminosos que não respeitam os direitos de autor e continuam a retirar da Internet musicas e filmes.

Fiquem satisfeito por saber que finalmente vão ser enviadas cartas a esses criminosos para ou pagarem já os direitos daquilo que usurparam ou multa até 5000€, que não podem pagar em prestações (a Eva só cometeu o pecado original e fez com que todas as mulheres pagassem com sangue – em prestações mensais) os mais teimosos malham com os costados na cadeia.

Não é preciso provar nada, basta os donos das editoras – os santos que gastam um euros a fabricar um cd e o vendem por uns míseros vinte e dois – acharem que tem net e que o ip está sempre ligado á mula, se é um mau rapaz que de longe consegue emular o ip de outrem não importa, ou prova que está inocente ou recebe a carta.

Ocorreu-me, na casa de banho (a eles também), que se devia aproveitar a ideia e a policia judiciaria deveria começar a enviar cartas aos ladrões, carteiristas, deputados, donos das editoras e outros gatunos para se entregarem livremente ou então… mas a policia judiciaria não tem dinheiro nem para selos.

01 abril 2006

A minha lista dos 20 “melhores” filmes de sempre:


Desafio proposto á muito muito tempo pelo Terreiro e lembrado agora pelo looking4good, daqui parte para o Alex já que amanhã não janta:



East of Eden - 1955 (Ellia Kazan)
The Guns of Navarone - 1961 (J. Lee Thompson) Blue Velvet - 1986 (David Linch)
Modern Times - 1936 (Charles Chaplin)
The Deer Hunter - 1978 (Michael Cimino)
Citizen Kane - 1941 (Orson Welles)
Raiders of the Lost Ark - 1981 (Steven Spielberg)
The Bridge on The River Kway - 1957 (David Lean)
Unforgiven - 1992 (Clint Eastwood)
O Pianista - 2002 (
Roman Polanski)
La vita è bella (Life is beautiful) - 1997 (Roberto Benigni)
One Flew Over The Cuckoo's Nest - 1975 (Milos Forman)
Nuovo Cinema Paradiso - 1988 (Giuseppe Tornatore)
Eyes Wide Shut - 1999 (Stanley Kubrick)
2001: A Space Odyssey - 1968 (Stanley Kubrick)
Apocalipse Now - 1979 (Francis Ford Coppola)
City of Angels (Cidade dos Anjos) - 1998 (Brad Silberling)
The Schindler's List (A Lista de Schindler) - 1993 (Steven Spielberg)
Matrix – 1999 (Andy Wachowski e Larry Wachowski)
A Laranja Mecânica – 1971 (
Stanley Kubrick)


looking4good said... Houve aqui um desviozinho ao desafio... mas está bem. O desafio original não era saber quais os 20 filmes que cada autor de um blog escolhia como os melhores, mas sim escolher os melhores 20 filmes da blogosfera como um todo. E como fazer isso? Passando a lista, sim senhor de uma pessoa para outra mas em que cada uma apenas podia eliminar dois filmes da lista recebida e adicionar dois dos seus preferidos. Ou seja depois de passar por umas 20, 50, 100 mãos a lista não é de ninguém e é de todos porque contribuiram para ela! A lista também não se cingia aos filmes portugueses. Mas é claro que estas regras não se podem impôr. Assim como está ... o objectivo termina... a não ser que queira rever a sua posição! O que como mentor original da ideia ficaria especialmente grato.