12 outubro 2006

Voltemos á serena calma dos dias


O objectivo deste pequeno blogg é apenas a divulgação da minha modesta opinião sobre assuntos positivos da vida. Inclui-se nesses assuntos positivos os livros e a música, desde que sejam interessantes. Ora, os dois posts sobre o “Enxofre” e “A dança da morte” estão fora do contexto de tudo o que eu quero para esta pequena casa. A quem os comentou as minhas desculpas, mas o meu maquiavélico plano é destruir estas duas manchas.

Relativamente ao tradutor, Mário Dias Correia, já li muitos livros por ele traduzidos – “Fortaleza Digital”, “Anjos e Demónios”, "O código Da Vinci", "Uma vida inacabada", "O Livro Negro da América" (estes foram os poucos que fui espreitar á contra capa, mas por ventura deve haver muitos mais abandonados nas minhas prateleiras) – e todos apresentam grande qualidade. Quantos aos dois visados nos posts a abater prometo voltar a folheá-los mas só vou escrever os pontos positivos - Para começar aprendi o que é uma cacatua.

09 outubro 2006

O “Espeta e deixa”

No sábado passado tive que alombar com uns belos poceiros cheios de uvas. A vindima esteve marcada para o anterior, eu até tinha um casamento, mas o São Pedro, com algumas cunhas dos meus irmãos, mandou tal carga de água que a coisa teve que deitar adiante. Fiquei todo partido, também porque não admiti rodilhas ao ombro – isso é para as mulheres.

A casta que se vê nesta imagem deve ter um nome técnico que eu desconheço, na minha aldeia a população chama-lhe “espeta e deixa” – porque são umas uvas saborosa quando se comem sem trincar e deitando logo a casca fora.

Espero que ao menos o vinho deste ano seja muito bom porque o meu pai deu-se ao trabalho de não enviar tudo para a cooperativa (que paga quando calha) e fizemos um lagar de boa pinga – Não levou “espeta e deixa”.

O ti António da Vinha Morta e a esposa do Rui das Botas (que tem uns borregos muito bons) são as personagens do primeiro retrato, já a vindimarmos o fim do Prado.