22 março 2011

Sonho lindo...


Acordei feliz no meio de um sonho catastrófico. O mar sem fim fazia ondas de centenas de metros de altura, ao longe via-se um barco igual a uma casca de noz perdido em tamanha montanha russa. Ao leme, o comandante Pito de Sousa , orientado pelo estranho devorador de potes Coelho Passado (de passado dos cornos), ao fundo do convés, com uma expressão de dor e dentes a ranger, o Mortas com eles entalados na porta, gritava em plenos pulmões – Também quero mandar no rumo!  
A serrar o leme para que a orientação das águas em turbulência guiassem a embarcação contra os recifes ainda se podia ver um índio dos pára-quedista (Gerónimo) amigo do parte louça que agarrava de um lado da serra de lamina.
Quando todos se afundaram agarrados o barco e com as bóias a flutuar nas águas em revolução. A acalmia chegou num repente e eu acordei com o peito rasgado em tristeza:
– Porra não passou de um sonho, só sei que quem quer esteja a lamber o pote, Sócrates ou Passo com Portas a destruição da classe média já começou, e nós estamos cá a apagar fogueiras com gasolina (cara).