26 dezembro 2007

Um 2008 cheio de tudo o que procuram!



Que 2008 entre pronto a dar tudo aquilo que esperam encontrar e muito mais.

Pelo menos vais haver mais um dia para a jorna.

Um abraço deste que tanto vos quer e até breve (pode ser 2 meses)!

15 dezembro 2007

Um desafio do sul!












Fui desafiado pela Sulista a, como diz o outro, plasmar por aqui cinco frases que não lembram ao diabo, cá ficam:

1-É preferível ser rico e com saúde do que pobre e doente.

2-Mais vale duas na mão do que uma cadeira nos cornos.

3-O João Soares desde que caiu das alturas ficou com a cremalheira e a voz parecidas com as do João Villaret.

4-Vamos vender o nosso mar à Suíça.

5-A serra de Sandiães tem melhor queijo que a serra da estrela mas chama-se queijo do pastor (grandes pastores).

Os martelões que se seguem mantenham a coisa a rolar:





  • Dizparo





  • O meu cantinho!...





  • Neoarqueo





  • O Terreiro





  • O Observatório
  • 06 dezembro 2007

    Jantar de Natal dos DIM Viseu - CLUBE CAÇADORES 11-12-2007


    A pedido de várias famílias (foi só o Octávio) fica aqui o anúncio do repasto de Natal da rapaziada da Informação Médica (classicamente propaganda). Como já devem ser mais os que foram abandonando a profissão e porque gostamos de rever os amigos os exDims e futuros exDims, em suma está tudo convidado desde que tenha andado ou ande de pasta na mão.

    O grande manjar é dia 11 de Dezembro (as horas não fixei, mas eu devo chegar atrasado – como sempre) no afamado Clube de Caçadores, onde o Sr. Morais e Sr. Moita nos vão esfolar a módica quantia de 17€ (eu tentei os 15 mas eles dizem que o whisky está incluído).

    Este ano espero que não voltemos a ir só os velhos, se não quem é que nos empurra as cadeiras e os andarilhos na disco? O Tojó foge para cima de uma coluna eu com o meu acido úrico a morder por dentro do pé só posso dançar slows e a Cecília não vai - marcha o JL.

    Vamos aproveitar para homenagear um colega que chegou á reforma com o seu fígado intacto.

    Para se inscreverem ligam para o Octávio ou procurem num dos muitos papeis espalhados pelos centros de saúde da nossa praça, para mim só de manhã, durante a tarde sou como um tal presidente de clube – e sou amigo do falhão.


    PS – Não sei a ementa mas para custar 17€ deve ter umas borbulhas finas, muito vinho e alguma comida – Perguntem ao Tavinho.

    03 dezembro 2007

    Deixo ficar por aqui a classificação após a primeira volta.


    O mister António Fernando Silva e o Carlos Alberto Marques é que vão torrando aquela mioleira (e muito tecido adiposo) para conseguir motivação e empenho para cada jogo. O campeonato a sério ainda está para vir, porque este até parece de preparação, mas é agora que se fazem correcções e experiencia, depois não se pode falhar.
    Na fotografia faltam alguns atletas de alto gabarito, estão dois desertores e falta o homem que coloca os “redes” na linha e o trabalho parece estar a dar frutos, só três golos sofridos na primeira volta, dois dos quais de grande penalidade – Deve ser do bom trabalho dos defesas.
    Ps - O gordo de verde, sabem quem é?



    01 dezembro 2007

    Vamos levantar o pó

    Estou sem sono e como não me apeteceu ir ao NB vim para aqui escrever porcarias, por vezes maço inocentes com bombardeamentos a velhos castelos, mas desta vez não (estou lúcido porque como conduzia fui obrigado a aguar).
    A ideia é limpar o poder instituído sem qualquer corte epistemológico e reconstruir tudo novamente. Estes alicerces já não suportam a estrutura e, antes que tudo se desmorone, vale a pena utilizarmos a dinamite colocado estrategicamente para que a queda seja controlada. Desta forma teremos a verdadeira revolução e a laceração é total
    .
    Depois de as cinzas assentarem, é sobre estas que surgirão (como a Fénix) novos conceitos de poder; segurança; participação; distribuição; etc. – Tudo o que agora é tido como certo poderá nunca mais o ser.
    O plano é apresentado amanhã ao amigo que cultiva azeite de pinheiro manso (cá está uma revolução - mini) com recurso aos grandes avanços científicos na área do genoma das oleáceas.
    Vamos necessitar da ajuda do grande Mitra para levantar as forças do sol, o Natal sempre foi dele - o "nascimento do deus sol invencível".
    O mais importante é que enquanto houver uma pedra ao alto não nos vamos nós abaixo (eu sou baixo).

    24 novembro 2007

    Tempo é Dinheiro – Parte III

    No tempo em que o “ti” Alfredo Miranda bebia uma duzia de “calces dela” e comia dois maços de kentuky sem filtro, dos que não faziam mal à saúde, tambem havia compras e vendas. Por exemplo uma junta de bois custava umas quinze notas (se fosse bem negociada). O queijo do Ramirão, feito por mãos encardidas na qualhada cheia de cardo e sal valia mais que o palheto que o empurrava pela garganta.
    Voltemos ao negócio, se o Chico Cego queria comprar duas vitelas para lavrar as terras, ter uns bezerritos (se não saí-se forra), fazer estrume para o cultivo, etc., tinha que poupar dinheiro durante o tempo necessário e quando fosse detentor da respectiva maquia dirigia-se á feira do gado e levava a (s) rês (es) para casa. Em suma gastava-se tempo para conseguir o dinheiro que permitia fazer a transacção comercial.
    Então chegaram os bancos, carregados de cartões de crédito e créditos para gastar no que muito bem apraz ao consumidor e, os “Chicos” deixam de ter que esperar, a partir de agora os bancos disponibilizam imediatamente o valor que o cliente precisa, no fundo eles vendem tempo a um preço elevado.
    O grande problema é que, quando o Chico acabar de pagar as vitelas compradas a crédito estas já estão velhas e carcomidas, deu duas vezes mais por elas (os juros até podem ser baixos mas tem que fazer um seguros para cada casco). O seu valor passa a ser muito mais baixo e para a próxima só vai poder comprar um jerico (que não dá leite).
    Teso porque o tempo é muito dinheiro vai ter que casar por amor, porque interesse nela não tem nenhum.

    21 novembro 2007

    Álcool ! Maldito álcool!


    A Sexta-feira é o dia mais bonito para Joaquim Bernardo Bonifácio, quando acorda pela madrugada já sente o cheiro da noite, fecha os olhos, e ainda que bem acordado, sonha com o dia em vai sair da casa dos pais com uma bela namorada (não precisa ser muito bonita) que com a pele suave das mãos lhe transmite um estranho calor que nunca sentiu. Ele sabe que é mentira, na memória ainda salpica aquele beijo através porta entreaberta da adolescência na entrada para a sala de aulas. Os lábios ainda o sentem e o calor abafa-lhe a húmida respiração.
    É o despertador que o atira para sexta-feira, voltara a dormitar, toma um apressado duche e aproveita para fazer a barba debaixo da água quentinha.
    Como é norma nova na empresa, as sextas são para utilizar “casual wear”, poupa no fato e já não tem que voltar a casa. Ao espreitar a sua imagem no espelho sente-se um belo pedaço, só não compreende como tem 36 anos e ainda vive com os progenitores – as gajas andam cegas.
    - Mamã! logo não janto em casa! – Antes de ouvir a resposta da velhota já bateu a porta e está a entrar no seu Seat Leon.
    O dia, como todas as Sextas, passou a correr e ainda entorpecido pela imagem matinal da loura (ou morena) que lhe vai caber das tais sete e meia que existem para cada macho, já está a dar umas bicadas num bom tinto empurrado com uma valente posta Arouquesa.
    - Como é!? Vamos á disco sacar umas malucas?
    - Ya! Se não conseguirmos nada comemos o Jorge, quem não tem pelos na cara não tem noutros lados…
    - Por mim tudo bem! Mas tens que arranjar uma coisa maior que essa miniatura!
    - Um brinde ao tamanho senhora que cabe em todo o lado! – Berra o Joaquim Bonifácio, levantam os copos e de um golo emborcam mais um penalti.
    Como previsto a grande dama não chegou até de madrugada, Joaquim Bonifácio a partir das duas da manhã trocou os gin vómito por água sem gás e ás quatro e meia começou a distribuir os companheiros pelas suas casas de solidão (podiam viver todos juntos).
    Como sabia que estava com o grão na asa, Joaquim Bonifácio, circulava com precaução, sempre encostado ao seu lado da estrada e com uma velocidade que lhe dava segurança, foi sempre assim e por isso todos os colegas lhe confiavam a vida naquelas noites de desgraça.
    Estava a estacionar junto a casa, a memória levou-lhe uns lábios da adolescência numa ermida e uma pedra onde sentado ia provando desses favos de mel quando um barulho ensurdecedor de pneus a chiar o fez estremecer. Tarde demais, um BMW em despiste entrou-lhe pela porta e esmigalhou-lhe as duas pernas.
    Ainda viu as luzes do carro da polícia, ouviu um soldado da paz declara-lo morto, mas sobreviveu.
    Soube depois que valia mais ter morrido, o jovem que bateu no seu carro e as duas namoradas tiveram morte imediata. O JR tinha carta há meio ano e o carro potente do papá, só bebia Coca-cola e Sumol, mas não tinha mãos para governar tal bomba.
    O teste de álcool feito ao falecido jovem revelou 0,0 e ao grande Bonifácio 1,23, pelo que a companhia de seguros fugiu a sete pés, arcando o, agora sem membros inferiores, bebedolas com o pagamento de todas as despesas.

    Joaquim Bonifácio continua a viver com os pais, tornou-se sorumbático, já não gosta de Sextas, Sábados ou Domingos, só ouve sigur rós e nunca mais ninguém lhe viu um sorriso ou um copo de vinho na mão (estão ligados).

    04 novembro 2007

    Feira dos Santos version fast food


    Hoje, fui à Feira dos Santos acompanhado por 12 amigos sedentos de um copo de vinho carrascão (pode levar uns bagos de morangueiro para lhe dar aquele sabor estranho anti-gajos-que-sabem-muito-de-vinho-mas-cospem-no), umas batatas cozidas ao ar livre que podiam ser kennebec, Monalisa, Asterix ou ronconce (esta não sei como se escreve), o importante era mesmo o convívio a fêvera grelhada e o belo acompanhamento (mesmo do martelão que apregoa os 6 lençóis, mais 6 lenços, 1 guarda-chuva e ainda uma bolsa para a senhora e um canivete para o cavalheiro).
    Pois é, mas a ideia que se tem repetido ao longo dos anos a partir deste termina, é que deparámo-nos com uma única barraca de comes-e-bebes, totalmente cheia de gente e pelo que vi de peito feito e sem medo dos nossos protectores da Asae.

    Transpareceu-me, pela leitura que tenho feito nos últimos tempos, que a ideia futura é transformar estas feiras tradicionais, sem higiene e onde capotam, devido a misteriosas intoxicações alimentares, milhares de incautos cidadãos, em feiras de "fast-food" limpinhas e asseadas sem riscos para a dourada saúde de quem atafulha as veias com colesterol (bem dita seja a mulher em idade fértil).

    Já me esquecia, acabámos por ir manjar à tasca da "Tia Alice" a dizer mal do sapo Kokas - não confundir com Zé Kokrates.

    20 agosto 2007

    Foram-se as férias… volta a esperança de mais!


    O Rei morreu – Viva o Rei


    Pois é! Este ano as minhas mínguas férias até me pareceu que chegaram de comboio – o foguete pelo nome o tal TGV pela velocidade estonteante. Mal entrei nelas estouraram num instante e com rapidez nipónica. Mais grave, as baterias ainda não receberam carga suficiente para aguentar o dia inteiro a bulir na torreira do sol.


    Outro fenómeno engraçado deste ano é que a Senhora do Castelo vai abrir as portas ao Verão e eu vou andar sorumbático na esperança de conseguir mais uns dias, que só devem vir lá para o Natal.

    Até breve

    PS -Como podem ver na foto perdi cento e trinta e dois gramas (por extenso parece muito mais)
    PSS – E por agora estamos em 1º

    10 julho 2007

    O homem que julgava ter deixado de fumar...


    O homem que julgava ter deixado de fumar entrou num bom restaurante cá da aldeia, puxou por uma cadeira no topo da mesa redonda e, com um ar de cowboy insolente sacou de um cigarro do quinto maço que comprara desde que deixou de fumar.


    O homem que julgava ter deixado de fumar expeliu com orgulho uma baforada e disse bem alto que já não pertencia á classe dos fumadores, já tinha tentado vezes sem conta largar o vício, mas agora sim, conseguira finalmente vencer e era com uma sensação de um paladar diferente para cada coisa que provava que dizia que estava mais magro e saudável.


    O homem que julgava ter deixado de fumar anunciou também uma redução significativa no consumo das bebidas alcoólicas e comidas ricas em gordura pois o bandulho que apresentava meses antes associados ao cansativo exercício físico de acender cigarros e levantar copos poderiam ser fatais num homem da sua idade e como tal havia que cortar o mal pela raiz, ou seria a raiz pelo mal?


    Bem mas o que conta é a intenção, e como tal o homem que julgava ter deixado de fumar continua a acender cigarros e em intermitentes dietas enquanto dorme (quanto mais dorme mais saudável está) lá vai trocando de espelho e afirmando:


    - Estou muito mais magro…


    - Só não se nota - acrescento eu.

    30 junho 2007

    Encontro dos Antigos Alunos do Seminário de Gouveia



    Tive o prazer de ir ao encontro dos antigos alunos do Seminário de Gouveia. Aquela casa branca de arquitectura moderna traz-me boas recordações, outras menos boas, mas hoje foi dia de festa só posso vasculhar na memória das coisas positivas (ainda que eu não seja positivista).
    Da rapaziada do meu ano e, com grande pena minha, só aparecemos quatro (o Quim Zé, o Zé Luis, o Carlos Abrantes, o Abreu e o “Je”). Eu que devo ser o gajo que levou com mais castigos para lavar a loiça e outras coisas que actualmente os defensores dos direitos das crianças nem podiam imaginar que existiam (e cresci e deitei corpo) lá fui, agora até já faço parte do conselho fiscal da associação dos antigos alunos e, aquela malta que só dizia bem do seminário e dos alegres momentos que lá viveu “nem burro queres tu água”. Para o próximo ano vou martelar até encontrar a morada desses faltosos e não descanso enquanto não os vir por lá, nem que tenha quer fugir com o ficheiro dos Sr. Maurício (homem que me chegou a vender dois compasso por mês).





    Podem já começar a prepara-se porque vai haver um magusto no dia 10 de Novembro e como o principal mentor é o “lipi” vai ser no “Curral do Negro”. O dinheiro do magusto, assim como o que se consegue nestes encontros é para ser utilizado em África onde os missionários de S. João Baptista, vulgo seminário de Gouveia, têm uma missão.





    PS – Foi engraçado poder beber vinho tinto naquelas mesas onde nem álcool para as feridas podia entrar, assim como ver uma máquina de lavar loiça onde eu lavei centenas de pratos, copos e talheres à mão.

    23 junho 2007

    Os acusa Cristos...



    Cada vez que bebo um gin tónico acordo ás 6 da matina do dia seguinte (se a sua ingestão for antes da meia-noite, caso contrario passa para as 5h30 do mesmo dia), como tinha emborcado dois no lampião (são os melhores do mundo ainda que o Tó se estique no preço – batem os afamados da ilha) acordei muito antes da aurora e fiquei com aquela vontade reprimida de me esgueirar para a casa de banho em troca do calor do ninho quente (nem parece Verão). Mantive a vontade reprimida e vim até ao computador meditar acerca das cartas que as finanças têm enviado aos recém-casados.


    Como sabem, nos dias que correm, o estado, uma vez que tem falta de funcionários, manda trabalhar o cidadão comum em prol de um bem supremo – não deixar que gamem os cofres das finanças, para isso estão lá eles e não aceitam concorrência.

    Acho muito bem que o fisco controle os restaurantes, os fotógrafos, os músicos, os engenheiros (mesmo os que não o foram e agora o são sem o serem), advogados, pastores, etc. Só não concordo com o sacudir a água do capote passando a bola para o lado do cidadão e convertendo-o num bufo ao nível do homem do Vimieiro (nem a ele ocorreu tão brilhante ideia).

    Eu peço quase sempre factura (por vezes até demais), dos poucos locais onde tive alguma dificuldade em obter um recibo do pagamento de uns impressos até foi na tesouraria das finanças do meu burgo – agora se calhar já não é difícil obter o tal papelito.


    Relativamente á carta que as finanças hoje em dia envia aos desgraçados (sim, sim não é erro) que mal chegam de lua-de-mel têm que ir levantar aos correios (vem registada e tudo), segundo informações indesmentíveis de três dos sete cientistas meus amigos, já levou a princípios de divórcios (é como as pneumonias há quem as tenha e quem tenha só princípios) porque a mulher (sempre elas) acha logo que o marido fez porcaria e o fisco já o está a chamar para levar com a palmatória, mas o que reza a carta (por palavras apropriadas a um fiscal que se preza e não estas) é só o seguinte:


    “Sabemos que desgraçadamente cometeu o infortúnio de se casar, mas se nos quiser ajudar podemos lixar dois ou até três dos que participaram de forma activa na farra que V. Ex.ª pagou para saltar de cabeça do mundo dos livres e solteiros para o escuro planeta dos fatidicamente casados, assim e, para que não seja o único a sofrer com esse acto inconsciente diga-nos:


    O prior passou recibo? De que valor para que a mão tributária lhe retire os laivos de materialista;


    Qual foi o restaurante?

    Quanto lhe esfolou para que os que o acompanharam à forca se pudessem alambazar á grande e á francesa, o recibo saltou da registadora?

    A comida era demasiado doce ou salgada? – Diabetes e Tensão arterial pesam muito no orçamento de estado (este paragrafo é da responsabilidade do sabichão de Torredeita), portanto temos que actuar na comezaina da mesma forma que o fazemos com o tabaco.


    Quem foi o fotografo?

    Tirou fotos chatas (é só pelos anti-depressivos)?

    Passou recibo pelos daguerreótipos?


    E a banda que tocou alegremente para todos bailarem (quando lhe passar a dor de cabeça do álcool e os olhos perderem o baço pode ver no vídeo caseiro a figurinha que fez a dançar, aposto que os acusa imediatamente) enquanto o viam cair em desgraça passou recibo?

    Houve lugar ao pagamento de direitos de autor?


    PS- as despesas de divórcio não podem ser abatidas aos lucros do casamento.

    PSS – se alguém contou anedotas sobre algum membro do governo (sobre engenharias ou Otas) é obrigado a denunciá-lo nas costas do impresso.


    A carta é de fácil preenchimento e a sua devolução é facilitada. Para os que responderem prontamente temos um presunto de Lamego - apreendido a semana passada na feira de Castendo por não ter plástico e só apresentar quarenta e cinco carimbos de qualidade dos noventa e dois exigidos por lei. Para as cinco cartas que levem a sacar mais guito vamos ofertar uma vitela e dois suínos que neste momento são cevados nas caves secretas do ministério das finanças."


    Colabore para o bem de algo maior que qualquer um de nos...

    05 junho 2007

    Amigos do rio - 20 anos

    No pretérito Sábado voltou-se a realizar o grande encontro dos amigos do rio e, eu como tinha prometido pedi desculpa ao fígado e à riqueza dos meus cristais do dedo grande. Passei por Lamego com a rapaziada dos Juniores onde, graças a um homem cheio de medo dos calhaus, perdemos 3-2 após estarmos a ganhar 2-0 , mas isso são contas de outro rosário. Apanhei o amigo Lima na Régua e zarpámos na direcção da aldeia de Capeludos. Seguimos pela estrada de terra e num instante já estávamos á beira do rio Tâmega a montar a nossa casa para um curto sono matinal do dia seguinte.

    Após a montagem da barraca (que é daquelas muito rápidas) já com as gargantas secas pelo pó da estrada e por ter chamado de nomes ao gatuno do árbitro, começámos a pedir desculpa ao fígado e fomos testando todo o tipo de carburantes que a mão humana criou para nos saciar a sede. Ao fundo a vitela ia assando sob o lume e o feijão atestado de picante ia cozendo nos grandes tachos. Este ano os “amigos do rio” faziam vinte anos e como tal fomos brindados com uma jaqueta (daquelas dos fotógrafos), um pólo, um panamá e uma apresentação em power point com datashow de fotos de anos anteriores – um luxo.

    Chegada a hora lá nos dirigimos ordeiramente para que seja servido o repasto, feijão bastante picante com vitela assada, tudo isso empurrado com espumante bruto (cada um trás o seu), tinto ou branco (cheio), a cerveja (fino branco ou preto oferta da organização) e para os que faltam aos treinos a água das pedras e o liquido sujo do capitalismo (oferta da organização).
    Após a janta começou o torneio da sueca (vale tudo até arrenuncias desde que o adversário não descubra) e as cantorias da grande banda do improviso. Como o público da batota estava a desconcentrar o agrupamento, á socapa escaparam para junto da fogueira onde a serenata às rãs se prolongou até de madrugada. O sol já espreitava mas ainda houve tempo para restaurar os ossos num sono á pressa na tenda já quentinha.

    De resto foi igual ao ano passado “…Não compreendo o porquê de se levar tendas para dormir duas horas, porque de repente já estávamos a desmontar as tendas e a limpar o lixo.Ao almoço deleitámo-nos com um bacalhau assado regado com muito azeite e alho.
    Fígado desculpa lá mas para o ano lá estou outra vez… nem que chova.”

    Fica um pequeno vídeo tremido de 10 minutos para quem tiver paciência.

    30 maio 2007

    Tempo é Dinheiro - Parte I





    O tema do tempo e dinheiro vai ser dividido em dois, hoje deixo aqui um pequeno conto que eu ouvi de um médico desta praça (Mangualde), pode ter erros porque o alemão leva-me muita coisa da memória mas a base é essa:


    Um pescador levantou-se de madrugada (por volta das quatro, ainda eu nem me tinha deitado) e lá foi para a faina com o seu pequeno barco. O mar estava de feição, pelo que, por volta das quatro e meia da matina já estava na lota a vender o fruto do seu trabalho.
    Como foi o primeiro a chegar despachou-se depressa e foi dormir o merecido sono para debaixo do seu barco (as redes irá coselas á tarde).
    Quando já iniciava o sinfónico som de quem dorme sem problemas é acordado por um engravatado que lhe diz:

    - Bom dia senhor pescador, então hoje não foi á peca? Olhe que o mar não me parece encrespado!
    - Bom dia para si também, o mar hoje está muito bom sim senhora, olhe que foi tão gentil para mim que já vendi o pescado todo e vou ver se consigo descansar por aqui um bocado para não ir já gastar algum em vinho.
    - Mas bom homem, se o mar está a dar muito, porque não meteu outra vez o barco às águas e pescou duas vezes mais para fazer muito mais dinheiro?
    - Para quê?
    - Para conseguir comprar um barco maior, e poder pescar todos os dias mais e como tal fazer muito mais dinheiro…
    - Para quê?
    - Então! Para depois pescar sempre mais, ganhar todos os dias mais dinheiro e comprar mais barcos…
    - E para quê?
    - Então olhe lá, para depois ter uma frota pesqueira a trabalhar para si e ganhar ainda mais dinheiro.
    - Então e para quê?
    - Para depois ter muito dinheiro e poder ficar a descansar em terra enquanto todos os seus barcos andam a pescar para si.
    - Então e não é o que eu já estou a fazer?! "

    21 maio 2007

    Sopa Seca!






    Hoje, fui com um grupo de amigos a Alcofra comer uma sopa seca, um prato diferente do habitual que dá um grande peito a qualquer homem. Com a nossa barriga refastelada e com o anfitrião a orientar o percurso, andámos a explorar algumas das boas coisas que a Serra do Caramulo nos pode oferecer. Conheci um monumento megalítico, uma torre, uma ponte romana em bom estado e, o mais importante, que nos fez palmilhar por caminhos pedonais já com a sola das sapatilhas a doer, essas flores, que não vou dizer o nome, mas espero que o adivinhem, pois são raríssimas, venenosas e dão-se em poucos locais deste mundo. Pois é deitem cá para fora o nome, são muito bonitas mas um chá destas livrava muitas mulheres (sim são sempre elas que se livram) do peso do marido que nunca mais partia.
    Uma boa semana para todos… e pouco chá.
























    Bem, eu sei que é Domingo e como tal deveria era estar era em casa com a família, mas por este petisco até deixo que me estraguem os chinelos (desde que não os alarguem muito porque o meu pé é pequenito).
    Não sei se repararam no pormenor, mas na mesa está uma garrafa de água.

    14 maio 2007

    Georgios Kyriacos Panayiotou em Coimbra!

    No Sábado, 12 de Maio, fui até Coimbra assistir ao espectáculo do George Michael. Posso afiançar-lhes que fui cheio de vontade de ver o azeiteiro que quando eu era um puto ranhoso me enchia de inveja por poder sacar tudo o que era rapariga.
    Nós, os que íamos ouvindo os Wham porque queríamos ser assim (gajas ás paletes mesmo para os menos esbeltos), acabámos por nos inundar de alegria quando o Georgios Kyriacos Panayiotou revelou que a sua musa inspiradora até fora sempre os machos. Uma alegria instantânea porque mesmo assim não colhemos mais do fruto proibido e, ele ganhou o respeito até da legião de mulheres que o continuam a seguir, penso que é na esperança vã de que volte para o lado convencional. Em Coimbra eram tantas que a minha mulher teve que me encher de cerveja para eu ter olhos só para ela (o que ela não sabe é que há leveduras que fazem milagres, e até os martelões que lá estavam pelo grego já me pareciam lavadinhos).


    Mas voltando a Coimbra, o espectáculo foi imperdível, depois de desfilarem algumas músicas dos seus trabalhos a solo e onde uma amálgama de luz, cor e vídeo nos foi enchendo a retina, Ainda ouve tempo para escutar a saudosa Careless Whisper, com o estádio a cantar em coro.
    Volta outra vez que por mim estás perdoado, e da próxima volto lá (dou é cerveja á fiscal que não bebe). Ah e levo a maçã ao gomos para o segurança não me ficar com ela.

    08 maio 2007

    A cor da alma!


    Num daqueles dias de Primavera que nos fazem lembrar o Verão, desceu as longas escadas contando os degraus dois a dois e, apesar do passo acelerado chegou ao fundo fresco como uma alface. Havia qualquer coisa no liceu que o impulsionava a correr depressa para as aulas e os professores não eram com certeza. A sede de aprender também não. A campainha, com um som estilhaçado, grita para entrarem. O fundo da sala é o topo do mundo, dali consegue-se ver tudo sem ser visto. Como grandes filósofos dirigem-se á fonte de inspiração, e ao fim de cada golada de ginja parecem mais perto da lucidez, o álcool tem essa maléfica propriedade, dá uma visão mais clara do que não se consegue compreender. - …e a alma? Vocês acham que existe? - Pergunta o mais alto enquanto emborca mais um copo. – Não nem penses nisso! - Respondem-lhe quase em coro - Já viste a cor que a tua tinha? se tivesses alma era preta como a noite e nós com a nossa visão de ginja conseguíamos discerni-la sob a tua cabeça! – Mais uma gargalhada e mais um golo. -Nã, temos que ter alguma coisa que nos diferencie dos animais, eles não fazem estas farras e há muitos que já cá andam há mais milhares de anos do que nós. Se evoluímos todos como nos dizem em ciências da natureza… - Nem penses nisso, o prof de ciências até do carro se esquece em Lisboa não acredites nem nele nem no Darwin. A conclusão nunca chegou a aparecer porque o astro rei não espera por ninguém e de repente apresentou-lhes a tarde e mais aulas. Voltou a correr para escola, mais uma vez não era pelos conhecimentos, esses eram obtidos na tasca da tia Iva. Num dos intervalos lá ganhou coragem e ficou sentado no recreio a levar com o doce calor do sol no rosto e a conversar com ela sobre futilidades dessas idades, nunca se chegaram a tocar, nem um beijo deram. Mas durante esse instante o mundo poderia ter sido destruído e reconstruído por um big bang que eles não notariam nada. Entretanto acima deles as almas foram-se abraçando e beijando como fazem os adultos e assim ficaram á espera que cá por baixo fizessem o mesmo. - Que isso não volte a acontecer! Ouviste bem?! Se não já sabes… E nunca mais deve ter acontecido. As almas, que não existem, lá continuaram à espera e, como em qualquer teoria evolucionista, foram-se transformando e reformatando á medida dos dias que passam. As ginjas nunca conseguiram revelar a cor da alma. Mas o debate ainda vai no adro. - …escuta lá, queres dizer-me que se alguém morrer e for ressuscitado, sabes que os médicos já fazem isso, não é ao fim de três dias, é logo na hora, a suposta alma durante o espaço temporal em que o endivido-o está morto anda a vaguear? - Não, está a aguardar serenamente e até dizem que está a olhar lá de cima cá para baixo… - Não acredito nisso! – Viraram-se todos para uma zona de maior penumbra, onde, com um sorriso nos lábios, os olhos brilhantes e um copo de gin na mão, o rapaz mais pequeno do grupo, com os seus olhos castanho esverdeado as faces rosadas e um corpo quase esquelético mostrava que tinha estudado a matéria para o debate das tardes de sexta. Quase nunca abria a boca hoje com o poder do gin não parava de brotar a sua teoria - … cada um de nós é um composto químico que se pode materializar e um composto espiritual que não tem principio, tempo ou espaço, se lhe chamam alma, por mim tudo bem, mas não tem definição mundana. O mais velho, que tinha umas sapatilhas Sanjo, ergueu o seu copo para o tecto e com ar de aristocrata empertigado gritou alto e a bom som: - Brindemos á nossa alma que por ser imaterial não pode beber por nós. Os copos ainda continuam hoje a correr lentamente pelas gargantas dos corpos mas o passado continua a alcançar cada golo sem encontrarem a resposta para pergunta que sempre lhe queimou a mente – Qual é a cor da alma?

    Na Quinta-Feira passada acabou o limbo, para mim nunca tinha existido. Se o grupo de estudos do Vaticano procurar com afinco, vai descobrir que o purgatório e o inferno também são frutos de criações brilhantes pois, segundo o documento que acaba com o limbo “…Deus é misericordioso e deseja "a salvação de todos os seres humanos", existindo "fortes bases teológicas e litúrgicas para esperar que, uma vez mortos, os bebés não baptizados são salvos…".Portanto, um Deus misericordioso não nos vai por em lume brando para toda a eternidade (que deve ser muito tempo).

    Relativamente á alma, também deve desaparecer por decreto papal...mas enquanto não for extinta é, com certeza, verde e branca no seu estado mais puro.

    04 maio 2007

    O poder do fumo…

    Não fumo, nunca fumei (só tabaco) e os dedos de uma mão chegam para contar os maços de cigarros que comprei (o da foto foi na Rep. Checa) na vida toda (são só 37 anos até agora), pronto cravei alguns mas ponho duas mãos para contar com os que cravei.

    O governo e, as oposições, finalmente encontraram uma matéria onde são consensuais: Perseguir, caçar e abater os fumadores. Eu, que já pago muitos impostos, estou a ver isto cada vez mais esfumado, porque como sabem cada maço de cigarros leva uma grande carga fiscal e os fumadores, salvo raras excepções, vivem muito menos anos das suas reformas.

    Mas deixando os aspectos positivos do vício (morte rápida e grandes impostos), tudo o que é demasiado proibido atrai (tendência para o abismo) e, este projecto-lei parece-me demasiado proibicionista e pouco moderadas e educativa, chega mesmo a recordar o tempo do “Botas” (que eu não vivi) onde a liberdade individual vinha abaixo do bem maior que era a pátria.
    Os donos dos restaurante, bares ou seja o que for devem ter a liberdade de optar se querem ou não que se fume no seu espaço e, eu como não fumador com uma filha de 12 anos, opto por frequentar ou não esses espaços.
    O 25 de Abril deu-nos a liberdade de nos expressarmos contra o que não concordamos sem medo de represálias, mas de que nos vale isso se eles fazem o que querem sem nos dar cavaco?

    25 abril 2007

    O sono dos justos...


    O homem que diz ser Engenheiro (não é o António, porque esse mostrou grandes dotes como matemático apagando qualquer duvida com a celebre frase – é... hum! é...hum! é só fazer a conta… ou de contas) continuava a rebolar-se na cama, suado e com uma ligeira dor abdominal. Primeiro ocorreu-lhe que seria da porcaria do picante que tinha trazido da terra natal e do qual abusara ao jantar. Tapou a cabeça com o lençol fechou os olhos com toda a força, mas não havia nada que lhe devolvesse o descanso.
    Quatro da manhã e do sono nem pinga, nem a imagem de Nossa Senhora de Fátima pendurada sobe a cabeceira da cama para velar por ele lhe trazia o conforto e a calma que nos permitem dormir sossegados. Levantou-se, gritou desalmadamente (não se consegue entender se pela Sra. dos Tormentos ou pela Santa Barbara) mas o som foi perdendo nexo e começou a bater com as mãos na parede. – É verdadeiro! É verdadeiro, nunca pediram o de mais ninguém e só porque eu mordi na mão do homem que queria os telefones ele faz-me uma destas! Se eu fosse tão poderoso como o Bush amanhã mandava bombardear a Espanha, eu sei que eles nos estão a conquistar com as suas armas de destruição em massa.
    O gemido foi interrompido por três pancadas secas na porta. Silencio, seria a salvação ou apenas uma alucinação criada pela falta de sono? Mais três pancas. Salvação!
    Afagou o cabelo com os dedos e com um andar decidido dirigiu-se para a porta, antes de abrir balbuciou – Quem é?
    - É o Morais, abre que tenho aqui a solução.
    Sentados sobre a carpete foram espalhando papeis, “este é o teste… este o pedido… o diploma… o certificado”
    - Amigo Zé, vamos imprimir datas nisto que eu tenho carimbos e mais umas coisitas da época, já rasuras-te a outra coisa?
    - Mandei queimar, é mais seguro.
    - Com estes papéis é como o Alves dos Reis, é tudo verdadeiro.
    Quando o velho amigo Morais se retirou já o Zé estava bem mais calmo, dormiu o resto da noite como um passarinho.

    -- --- ----

    Duas horas e doze minutos após a orgulhosa entrevista que retira todas as dúvidas, o SIS de Barrelas, que anda á procura de Neo-Salazaristas infiltrados em lares e infantários, interceptou a seguinte conversa telefónica, que nunca foi ou será divulgada:
    - Tou? Morais?! É o Zé, voltas-te a fazer merda da grossa carago, o Alves dos Reis não fez notas de 1000 com papel de 500.
    - Pois não! nem nós! os certificados e diplomas são mesmo da… - Um berro do outro lado da linha – PORRA! MAS A PORCARIA DAS DATAS, OS NUMEROS DE TELEFONE e o raio que o parta são dos tempos actuais e não daquela altura... como é que me descalço? Mando perseguir o homem do norte?
    Os espiões, nesta fase perderam a ligação, porque os rádios só podem gravar 30 segundos de cada vez. No entanto, corre por ai o boato, e não passa disso, que, como todos os que pairam por aquelas bandas, têm rabos-de-palha embebidos em petróleo, mais vale deixar a chama apagada não vá haver uma grande catástrofe nacional e queimar muita gente… ah e que a Sr de Fátima lhes alumie as cabeças de seixo.

    11 fevereiro 2007

    24 - Nova temporada (6ª)

    Até agora segui de fio a pavio cinco dias da vida de Jack Bauer (Kiefer Sutherland) e já estou a gostar de seguir este 6º dia do qual já tenho sete horas, pois na FOX das américas já começou (14 de Janeiro) a nova série do 24 (6ª Série). No DVD da 5ª Série vem incluída uma introdução que cria grandes expectativas para a nova temporada e para já não tem falhado, pois segue o rumo mestre do inicio e dos tempos em que o nosso Joaquim de Almeida teve um papel importante como grande senhor da droga. Como em todas as anteriores prende-nos desde o primeiro minuto de mais um dia de Jack.
    24 é uma das séries mais aclamadas da televisão americana, mantém seu formato inovador. Cada episódio mostra uma hora em tempo real e todos os acontecimentos da temporada se passam durante um único dia, os telespectadores podem acompanhar os personagens através de momentos únicos num dia que ninguém jamais irá esquecer.

    O primeiro episodio:

    6:00 A.M.A newscast reports the terrorist bomb attacks in ten U.S. cities. Evidence points to Islamic militants.
    6:01 A.M.On a Los Angeles street, a Middle-Eastern man is refused entry to a bus because he looks suspicious. On that same bus is a young man listening to a music player. The player has an extra wire running to his bag. The man calmly presses a button, and the bus explodes.
    6:02 A.M.Special Advisor to the President Thomas Lennox debates National Security Advisor Karen Hayes in the White House Oval Office over the creation of detention facilities for locking up Muslims. Lennox tries appealing to President Wayne Palmer that this has legal precedent, but Wayne will not be swayed.
    6:04 A.M.Karen interrupts the discussion when she gets news on the attack in Los Angeles. CTU suspects that Hamri Al-Assad is behind the terrorism. Karen notes that her analysts believe his death will stop the organization from attacking again. Lennox has no faith in this plan, but Wayne ultimately declares that CTU must assassinate Assad.
    6:05 A.M.At CTU, Milo Pressman asserts his seniority over the sarcastic analyst Morris O’Brian. Chloe tells Morris to make an attempt to fit in. He responds by grabbing her from behind. Chloe doesn’t turn down the attention, but she doesn’t want their relationship on display at work.
    6:06 A.M.Chloe tells her superior Nadia Yassir that she got a weird military request from Homeland Security. Nadia confirms that this is the assault on Assad. They will find him by using Jack Bauer. Chloe is surprised when Nadia tells her that President Palmer negotiated the release of Jack from a Chinese prison. Nadia refuses to give Chloe any more information, but says that Buchanan is meeting Jack at an airfield.
    6:08 A.M.A Hercules C-130 military transport lands at Ellis Airfield in the darkness of the early morning. Buchanan and Curtis approach the plane as Chinese soldiers escort a bearded and shackled Jack to the tarmac. Cheng Zhi, the head of security from the Chinese Consulate who kidnapped Jack eighteen months ago, hands Buchanan the papers for transfer.
    6:09 A.M.As the handcuffs are removed, Curtis notices that Jack’s hands have been badly burned. Curtis takes the silent Jack into the nearby hangar. Cheng tells Buchanan that Jack has not spoken in all the time he has been captive.
    6:10 A.M.Buchanan explains to Jack why he has been released. Abu Fayed has agreed to give up his compatriot Assad in exchange for Jack. Fayed wants revenge for what something that happened in Beirut. Jack finally breaks his silence and asks about Audrey and Kim. Buchanan says that neither of them knows he is back. “You keep it that way,” Jack whispers.
    6:13 A.M.Curtis allows Jack to clean up. Jack looks in the mirror for the first time and sees the scars on his body.



    6:19 A.M.Buchanan calls Karen and tells her that Jack is much worse than he expected. They tenderly express how much they miss each other before hanging up.



    6:20 A.M.Chloe confronts Nadia about Jack’s whereabouts because she cannot reach Curtis or Buchanan. Chloe threatens to blackmail her, and Nadia finally admits the truth about why Jack is being turned over to Fayed for retribution. Fayed’s brother bombed the U.S. Embassy in Beirut in 1989. Jack captured him, and Fayed’s brother died during interrogation. Once they turn over Jack, Fayed will have full access to CTU’s surveillance so that they cannot track him. Chloe is incredulous that President Palmer would have authorized this.
    6:23 A.M.Morris sees that Chloe is upset. She tells him what is happening.
    6:24 A.M.Curtis and Buchanan drive the clean-shaven and newly dressed Jack to the drop point. Wayne calls Jack and cannot find the words to express his emotion. Jack stoically accepts the President’s apology.
    6:25 A.M.With Jack’s fate hanging over his conscious, Wayne questions his own ability to run the country. He wonders whether sacrificing Jack is a mistake. Lennox strongly disagrees, and says that Wayne’s brother David would have made the same decision.
    6:27 A.M.Karen accosts Lennox of preparing detention centers for Muslims even though it goes against the President’s order. Lennox wants to be ready with the centers because he is sure the President will change his mind.

    6:28 A.M.Over the phone, Fayed instructs Buchanan to handcuff Jack at a river access tunnel. Jack explains to Buchanan that he is ready to give up his life if it is on his own terms.
    6:36 A.M.Jillian and Ray Wallace watch the terrorist attack events unfold on television in their Los Angeles home. They argue over whether or not their son Scott should go to school. Scott comes in to tell them that the FBI is arresting their neighbor Yusuf.
    6:38 A.M.The Wallaces look out the window as Yusuf’s son Ahmed appeals to the police that his father is innocent. A neighbor named Stan chases Ahmed, who locks himself into his house with fear. Scott wants to help his friend, so Ray goes to Ahmed’s house.
    6:40 A.M.Stan breaks down Ahmed’s door and enters the house. Ray intercedes and is forced to threaten Stan, who leaves. Ray offers Ahmed to stay at his house. Ahmed refuses, but Ray won’t take no for an answer.
    6:41 A.M.Buchanan calls Nadia at CTU and she lets him know the military is ready to take out Assad.
    6:42 A.M.Morris secretly shows Chloe a satellite feed that’s not on the government grid. They can look up the location where Buchanan dropped off Jack.
    6:43 A.M.Fayed pulls up to Jack in the tunnel. “I’ve been waiting for this for a long time,” Fayed snarls. Fayed’s men knock Jack out and put him in the truck.
    6:44 A.M.Fayed receives a warning call from a computer tech named Sabir who has intercepted a private satellite from a government frequency scanning the tunnel. Fayed calls Nadia, and she denies any such satellite. Fayed warns her that there will be consequences. Milo checks the system and sees that the rogue satellite is coming from Chloe’s station. Nadia orders Chloe her and Morris to quickly reposition it. Sabir confirms that it has been done.
    6:45 A.M.Fayed threatens to not give CTU Assad’s whereabouts because of the deception. Nadia speaks to him in Arabic to try to appeal to him but he hangs up.
    6:46 A.M.Buchanan enters CTU and yells at Chloe. He would fire her but he cannot afford to lose the manpower. “We may have sacrificed Jack for nothing,” he sighs.
    6:52 A.M.Karen calls Buchanan, and he is forced to tell her that Chloe’s actions may have broken the deal with Fayed. Karen is furious with him, but then apologizes for lashing out.
    6:53 A.M.Jack is dragged into Fayed’s secret warehouse. Sabir gets word that Fayed’s money has been transferred and that no other satellites have been following them.
    6:54 A.M.Jack is brought into a torture room. He urges Fayed to call CTU, but Fayed punches him repeatedly. The men hook Jack up to a heart monitor. Fayed threatens to do to Jack what was done to his brother. Fayed pierces the bundle of nerves on Jack’s shoulder with a knife. Jack takes the immense pain calmly. Then Fayed splashes the wound with a liquid that makes Jack scream in agony. His heartrate speeds up. Once again, Jack implores Fayed to give CTU Assad’s location. Fayed says that Assad is a traitor who wants to compromise. He tells Jack that CTU is about to kill the wrong man. Assad isn’t behind the terrorist threats. He came to America in order to prevent Fayed from performing the attacks.
    6:56 A.M.Fayed stabs Jack in the back with something sharp, causing Jack to keel over. “You will die for nothing,” Fayed says. Fayed calls CTU and tells Buchanan that he put a transponder at Assad’s location. As Fayed gives CTU the coordinates, Jack memorizes the numbers. Buchanan has the military on call to take out Assad.
    6:57 A.M.Morris consoles Chloe by explaining that Jack knows what it takes to serve the greater good. Chloe cries on his shoulder.
    Before Fayed can torture Jack even more, he is interrupted by an urgent phone call from someone. It’s Ahmed, who says that the FBI took his father. Although Ahmed is conspiring with Fayed, his father is innocent. Consoling Ahmed, Fayed says that his father was meant to be sacrificed.
    6:58 A.M.When the one man guarding him looks away, Jack rips off the heart monitor with his teeth. The beeps go monotone to signal his heart has stopped. The guard comes rushing over to fix the monitor and Jack lunges his head and bites the man hard in the neck. Jack spits out the flesh and the man passes out. Jack manages to take the man’s key and free his hands.
    6:59 A.M.Fayed instructs Ahmed over the phone to deliver the hidden package. Fayed returns to the torture room to find Jack missing. He sees an open door and has his men go look for him. Jack is actually hiding below the floor under a grate.

    30 janeiro 2007

    Não falo mais do referendo

    Sei que vou levar nas orelhas de muitos dos meus amigos, mas prometo que é a ultima vez que toco no assunto.
    Continuo a dizer que sou sempre pelos mais fracos (sou do SCP), defendo as mulheres mas não posso deixar de ser a favor da vida.
    No próximo mês vamos referendar com um sim ou não se concordamos com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez até ás 10 semanas. Mesmo as pessoas que não consideram que haja vida até 10 semanas ou mesmo até á data do nascimento deveriam ser contra esta questão e passo a explicar porquê: Se realmente for despenalizada a interrupção da gravidez os abortos sem condições em vãos de escada deixam de ser crime, os tais “pobresitos” que “tinham” que os fazer sem condições deixam de ser penalizados mas vão continuar a faze-los ás escondidas, quanto ao pessoal da nota já ia a Espanha passa apenas a ter a deslocação paga e quiçá a clínica em Portugal.
    Até posso ser a favor da despenalização das mulheres que interrompem a gravidez em clínicas certificadas (publicas ou privadas) desde que se agrave as penas para quem continuar a praticar abortos na clandestinidade, não a grávida mas sim os que ganham o guito e estão a investir milhões nesta campanha.

    É por causa de frases destas que tenho que defender os mais fracos que ainda nem mandam neles…

    “…sobre esta questão apenas concebo uma de duas posições: ou se entende que o feto é vida humana, e nessa medida o respeito pelo direito à vida, consagrado na nossa Constituição, não pode tolerar qualquer forma arbitrária da sua eliminação o que consequentemente exige tutela penal; ou se entende que o feto não é vida e, então, nada haverá a censurar a quem pratica o aborto, muito menos por parte do Estado…”
    Maria de Fátima Mata-Mouros, Juiz de direito

    12 janeiro 2007

    A democracia também pode ser muito perigosa


    Acabei de ler o livro “Globália” de Jean-Christophe Rufin, uma fabula social de um tempo não muito distante, onde o homem (alguns) vive numa democracia tão perfeita que existem eleições para tudo e a toda a hora. Aos Globalianos nada falta, até um inimigo quase invisível é criada pelos oligarcas para que não lhes falte o medo. António, tu por lá não tinhas profissão secreta porque a história é proibida – para quê ter memória colectiva se os dias são perfeitos e repetidos ciclicamente de forma que todos andem felizes e na linha? JL, os políticos são completamente inúteis (como agora) porque quem governa são os grandes grupos económicos, os homens da politica são apenas fantoches bem pagos – não será já hoje o futuro? Não há como dar uma vista de olhos na entrevista do escritor ao Jornal de Noticias, ah e leiam o livro, porque vale mesmo a pena.

    E Como nasceu esta fábula social?
    A intenção era a de, um pouco à semelhança de George Orwell, escrever sobre que género de ameaça nos está destinada. O mundo de Orwell era o do estalinismo do pós- -guerra e foi a partir daí que ele ficcionou o futuro em 1984 [escrito em 1949]. Nós vivemos uma situação diferente, numa sociedade onde a liberdade está fixada como princípio fundamental, mas onde essa liberdade pode provocar uma deriva. Por outro lado, interessava-me ver em que medida a técnica do romance histórico, que utilizei em livros sobre o passado, podia ser aplicada no romance do futuro. Há uma intenção filosófica e política e uma intenção formal: fazer uma transposição do romance histórico para um romance sobre o futuro.

    Falou na deriva por vezes associada à liberdade. A alienação pode estar para a democracia como a interdição está para outros regimes? É um dos seus paradoxos?
    Sim. Em Globália todos os dias há uma festa. É um modo de desviar a atenção, a agressividade e o interesse para coisas que não têm importância. Da mesma maneira há um desviar de atenção das causas do medo. O resultado é um mundo de alienados.

    O seu alvo é a democracia?
    Não é uma crítica de princípio à democracia. Não sou contra a democracia, que isso fique claro. Mas quero falar da sua complexidade, que há coisas muito perigosas e é preciso a mesma vigilância em relação à democracia do que em relação a qualquer outro regime político. Ela também pode ser perigosa. Estava a escrever o livro no momento em que os americanos se preparavam para intervir no Iraque e, em nome da democracia, disseram muitas falsidades. A democracia por si só não nos defende dos excessos de poder. Também tem os seus perigos.

    Como vê a escrita: uma forma inovadora de contar uma história?
    Sou médico e sentia-me um passageiro clandestino na literatura. Comecei pelos ensaios porque me parecia menos comprometedor. Também os via como uma forma literária. Quando os escrevia, pensava em Tocqueville, em Maquiavel. Agora, o ensaio são só as ideias. Achava o romance mais ambíguo, rico. Quando me iniciei no romance, a grande surpresa foi o prazer que senti. Adoro contar histórias e aplico-me a encontrar uma forma de as escrever. Como vê, falo bastante, disperso-me, disparo em todos os sentidos e tenho necessidade de me disciplinar de modo a concentrar-me no essencial.

    Disse que quando escrevia ensaios políticos pensava em Tocqueville e Maquiavel.E quando escreve romance, pensa em quem?
    Situo-me na tradição do romance clássico francês. Dumas, Flaubert, Balzac... Hoje há uma espécie de snobismo em França em que o romancista quer inovar todos os dias, rompendo com a tradição. Eu não quero romper com a tradição. Quero contar uma história de forma simples - espero que com qualidade -, mas não procuro revolucionar a forma do romance.

    Neste tempo futuro em que se situa a Globália, haverá espaço para o romance?
    Há um lugar central. A defesa da leitura e em particular da ficção é qualquer coisa de essencial, porque é o único verdadeiro acesso individual à expressão. A única liberdade directa é escrever. A possibilidade de escrever, de escrever histórias, é verdadeiramente uma liberdade individual. O cinema já não é assim. Depende do meio, o controlo político, social. O livro é o último meio revolucionário ao alcance de todos.

    07 janeiro 2007

    Bom ano e votem no Sim!

    Vamos ter mais um referendo acerca da despenalização do aborto. Quero deixar bem claro que eu não concordo com qualquer tipo de morte (mesmo a do ditador do Iraque), penso até, que a pena deveria ser agravada para quem pratica abortos (não para a mulher que aborta apesar de haver outros métodos anticonceptivos).

    Aceito todas as opiniões, mas a desculpa de que se deixa de fazer em vãos de escada e em situações pouco higiénicas para as mulheres não me parece razão suficiente para aceitar a despenalização, se não, temos que despenalizar os assaltos – já viram as condições de trabalho dos assaltantes, sujeitos a levar um tiro, etc.

    Nas situações de violação a mãe não tem culpa e nunca vai conseguir cuidar do filho fruto da violação, mas que culpa tem o filho? Criem-se bons canais para a adopção, há tanta gente a tentar adoptar crianças.
    O problema, é que é mais fácil limpar-lhe o sarampo enquanto não o vemos do que depois de abrir os olhos – como os gatos.

    Para terminar, eu vou votar no sim, porque se o não ganhar outra vez, daqui a dois, ou três anos, temos mais um referendo e depois outro, até o sim ganhar. Como diz o meu irmão João “estou é preocupado com o próximo referendo que deve ser o da eutanásia, e eu caminho para velho e cada vez menos produtivo”, pois é escapar até aos nove meses qualquer dia pode não chegar.

    Bom ano e votem no Sim!